Publicado em 22 de setembro de 2021 às 23:36
Com uma atuação sólida e convincente, principalmente no primeiro tempo, o Flamengo colocou um pé na final da Copa Libertadores nesta quarta-feira (22). Diante da torcida, no Maracanã, o time carioca venceu o Barcelona, do Equador, por 2 a 0, em noite inspirada de Bruno Henrique, que resolveu o jogo ao marcar duas vezes no primeiro tempo. >
O atacante contou com a velha parceria com Gabriel, responsável pela primeira assistência, e com boa sintonia com Vitinho, autor do passe do segundo gol. Apesar disso, o time carioca saiu de campo com a impressão de que poderia ter feito ainda mais, uma vez que o time equatoriano jogou o segundo tempo inteiro com um jogador a menos.>
Se Palmeiras e Atlético-MG apostaram na cautela na terça (21), no jogo de ida da outra semifinal, Flamengo e Barcelona foram para o tudo ou nada nos primeiros 15 minutos no Maracanã. Sem medo de arriscar, os dois times buscaram o ataque, compondo um dos melhores 45 minutos desta Libertadores. Tudo aconteceu no primeiro tempo, incluindo os gols de Bruno Henrique, que ainda sofreu a falta que causou a expulsão de Molina, nos instantes finais da etapa.>
Com a boa vantagem construída nesta noite, o Flamengo entrará em campo na quarta-feira que vem, dia 29, em Guayaquil, no Equador, em situação favorável. Avança à terceira final de Libertadores da história do clube se perder por um gol de diferença ou mesmo se a desvantagem for de dois, caso balance as redes. O gol fora é critério de desempate.>
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A vitória rubro-negra pôde ser acompanhada de perto por parte de sua torcida. O jogo teve caráter de evento-teste da prefeitura do Rio de Janeiro para a futura liberação total das arquibancadas. Para o Maracanã, foram colocados à venda 35 mil ingressos. Cerca de 23 mil torcedores estiveram presentes no estádio.>
E, diante deles, o técnico Renato Gaúcho promoveu a estreia de David Luiz logo como titular e escalou Andreas Pereira na vaga de Diego e Vitinho, no posto do machucado Arrascaeta. E, por alguns minutos, a torcida pôde ter concluído que a ausência do uruguaio havia desequilibrado todo o time rubro-negro.>
Isso porque os primeiros 15 minutos de jogo foram em alto ritmo, com chances para ambos os lados. Mas logo ficou claro que o Barcelona trazia mais perigo em campo, por usar a força e a velocidade, algo que o Fla não está acostumado a enfrentar. Aos 6, Diego Alves salvou em duas grandes defesas quase à queima-roupa.>
Em outros dois lances, aos 10 e aos 11, o time equatoriano ficou perto de abrir o placar. Os visitantes investiam sempre pela direita, lado de David Luiz, um pouco perdido em campo no primeiro tempo. O Barcelona quase sufocava o Flamengo quando tudo mudou a partir dos 21 minutos. Gabriel cruzou da direita e Bruno Henrique escorou de cabeça na pequena área, balançando as redes e mudando completamente a história do jogo.>
Antes pressionado, o time carioca ganhou confiança com o gol e passou a pressionar. Foram duas bolas no travessão, aos 33 e aos 36, com Bruno Henrique e Andreas Pereira. Em seguida, o embalado atacante anotou seu segundo gol na partida, desta vez com passe de Vitinho, aos 37.>
A situação ficou ainda mais favorável à equipe brasileira quando Molina acertou Bruno Henrique por trás, levou o segundo cartão amarelo e foi expulso de campo, pouco antes do intervalo.>
Com vantagem numérica em campo e no placar, o Fla foi para cima no segundo tempo. Mas sem a mesma fome da etapa inicial. De um lado, o Barcelona era mais cauteloso e na tentativa de evitar um estrago maior. Do outro, Renato Gaúcho trocou Vitinho, um dos motores do time na etapa inicial, por Thiago Maia. A equipe carioca era menos veloz e aguda no ataque, quase sempre esperando por um erro da defesa equatoriana.>
Os 20 minutos finais do jogo se tornaram quase um treino de luxo para Renato Gaúcho, que testou Pedro formando trio de ataque com Michael e Gabriel. E ainda pôde comparar os desempenhos de David Luiz e Léo Pereira, substituto do estreante no segundo tempo e que expulso nos instantes finais ao acertar cotovelada no rosto de Leon. Sem sofrer ameaças e também sem arriscar mais, o Fla assegurou a boa vantagem na semifinal da Libertadores.>
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