Publicado em 24 de agosto de 2021 às 18:49
A Comissão de Ética do Futebol Brasileiro puniu o presidente da CBF, Rogério Caboclo, com um total de 15 meses de afastamento do cargo por entender que houve "conduta inapropriada" na relação com uma funcionária da entidade. A denúncia inicial apontava assédio moral e sexual, com base em gravações que mostravam Caboclo perguntando à mulher: "Você se masturba?". >
Como a decisão prevê o abatimento dos três meses já quase cumpridos desde o afastamento inicial, em 6 de junho, a sanção ao dirigente vai até o início de setembro de 2022. >
A confirmação da punição será alvo de deliberação da assembleia geral da CBF, composta pelas 27 federações estaduais. A reunião aconteceria nesta quarta-feira (25), mas foi cancelada por decisão da Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem (CBMA), após um pedido de Caboclo. O entendimento é que o edital não poderia ter sido publicado pela diretoria da CBF sem que antes houvesse a sentença da Comissão de Ética. >
A sentença foi definida nesta terça (24) pela Câmara de Julgamento da Comissão de Ética e comunicada em uma sessão virtual. A relatoria do caso ficou com Amilar Fernandes Alves. >
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A comissão chegou a caminhar para aplicar 12 meses de punição, mas quando se deparou com a detração da pena (abatimento do tempo já cumprido), houve acréscimo de mais três meses. >
Com os 15 meses totais, Caboclo ainda poderá cumprir parte do mandato, que vai até abril de 2023, mas voltará à cadeira provavelmente já depois da eleição para o mandato seguinte. A perspectiva é que a CBF eleja o novo presidente em abril de 2022. >
Como esse cenário, o Coronel Nunes segue como presidente em exercício da CBF. Sem o afastamento definitivo de Caboclo, eleito em 2018, não haverá eleição entre os oito vice-presidentes que fizeram parte da chapa com ele.>
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