Para recuperar a capacidade de investimento de Vitória, um grande choque de gestão e uma reforma administrativa foram colocados em prática, segundo o prefeito Lorenzo Pazolini.
Para recuperar a capacidade de investimento de Vitória, um grande choque de gestão e uma reforma administrativa foram colocados em prática, segundo o prefeito Lorenzo Pazolini. Crédito: Diego Alves/Prefeitura de Vitória

Vitória faz choque de gestão e recupera capacidade de investimento

Prefeitura fez reforma administrativa neste ano, gerando economia de recursos, e completa 470 anos com cerca de R$ 400 milhões em caixa para investir em obras e serviços

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Publicado em 08/09/2021 às 04h30

As dificuldades econômicas e os desafios fiscais que atingem o Brasil não deixaram de afetar os recursos públicos em Vitória. O começo de 2021 trouxe para o Executivo municipal um desafio: os recursos para investimentos na cidade estavam na casa de R$ 10 milhões.

“Reequilibrar as finanças e garantir a capacidade de investimento do município era urgente”, destaca Aridelmo Teixeira, secretário municipal da Fazenda de Vitória. 

“Uma cidade com a saúde financeira em dia aplica, aproximadamente, 15% da receita total em investimentos, para fazer obras, manutenções e cuidar da infraestrutura. O valor destinado a essa finalidade no início do ano não atingia 1% do orçamento total da cidade, de cerca de R$ 2,2 bilhões”, complementa.

Para recuperar a capacidade de investimento de Vitória, um grande choque de gestão e uma reforma administrativa foram colocados em prática, segundo o prefeito Lorenzo Pazolini, e ajudam a garantir a atual situação da cidade, que completa 470 anos com aproximadamente R$ 400 milhões em caixa para investir em obras e serviços.

“A preocupação era com a manutenção de políticas públicas eficientes para a população, em impactar positivamente a rotina das pessoas. Partimos para uma reorganização administrativa, cortando despesas desnecessárias para evitar o colapso da estrutura da prefeitura. Revisamos e repactuamos contratos com prestadores de serviços, o que gerou uma economia de R$ 26 milhões”, detalha.

Além da renegociação com prestadores, a redução de cerca de 50% em cargos comissionados, corte de funções gratificadas e de programas de hora extra, também evitaram gastos da ordem de R$ 22 milhões, com previsão total de economia de R$ 35 milhões até o fim de 2021.

Segundo Aridelmo, com as medidas de reorganização financeira, a cidade esperar chegar a 2024 com recursos na faixa de R$ 450 milhões a R$ 500 milhões para investimentos.

“Tornamos a máquina pública municipal mais enxuta. Isso se traduz em mais agilidade nas respostas que os cidadãos nos exigem e geração de mais emprego e renda para os moradores de Vitória”, salienta o prefeito.

Além das medidas de macro enfrentamento da situação financeira da cidade, outras iniciativas ajudaram a garantir a austeridade e a capacidade de investimento da capital capixaba.

“Racionalizamos recursos para o funcionamento da máquina. A questão dos veículos à serviço da prefeitura é um exemplo. Os secretários tinham carros à disposição, o que gerava um custo alto. Reduzimos a quantidade de veículos na Prefeitura para economizar e criamos uma central de veículos, onde eles podem ser solicitados pelos servidores mediante necessidade em horário de expediente”, aponta Aridelmo.

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