Publicado em 19 de dezembro de 2025 às 19:30
As telas, o excesso de estímulos e a pressão por desempenho têm aumentado a preocupação com o bem-estar emocional de crianças e adolescentes. Afinal, entre 2014 e 2024, os atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) relacionados ao aumento de ansiedade, impulsividade e dificuldade de foco voltados para crianças de 10 a 14 anos aumentaram quase 2.500%, enquanto na faixa dos 15 aos 19 anos o índice chega a 3.300%. >
Entre conflitos escolares, desafios socioemocionais e índices alarmantes de saúde mental, a pergunta que muitos responsáveis se fazem é: meu filho está preparado para lidar com frustrações?>
Esse é o tema do quarto e último episódio do videocast De Referência para Referência, em parceria com a Findes e o Sesi ES. Para discutir o assunto, a repórter Yasmin Spiegel conversa com Wagner Martins, diretor escolar do Sesi Jardim da Penha, e Daniela Moraes de Oliveira, psicóloga educacional do Núcleo de Apoio Psicossocial e Inclusão (Napi) do Sesi ES.>
Para Daniela, o aumento nos casos de ansiedade e depressão entre crianças e adolescentes tem impacto direto na relação ensino-aprendizagem e, para melhorar essa questão, a escola deve se posicionar: "Nosso maior objetivo é proporcionar, com o Napi, um ambiente positivo de aprendizagem. Um aluno que está saudável mentalmente e que desenvolve suas competências socioemocionais, comprovadamente, tem um desempenho melhor. Temos projetos voltados ao combate ao bullying, à saúde mental e também preparação para provas e olimpíadas", afirma. >
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Wagner também avalia que a escola se tornou um dos principais cenários onde as emoções se manifestam: provas, convivência entre colegas, mudanças de ciclo, expectativas e frustrações. Segundo ele, lidar com tudo isso é parte essencial da formação dos estudantes.
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“A cobrança por uma boa performance é intensa. Vemos estudantes com dificuldade em lidar com pequenas frustações, que são supervalorizadas”, afirma. Por isso, o Sesi ES integra práticas de desenvolvimento socioemocional ao currículo, trazendo para a sala de aula metodologias que valorizam protagonismo e colaboração ajudam os estudantes a desenvolver domínio emocional e a reconhecer seus próprios limites.>
Para saber como trabalhar o desenvolvimento de competência socioemocionais tanto na escola quanto em casa, assista ao videocast acima.>
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