Publicado em 30 de março de 2020 às 12:51
Quase cinco anos depois do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, o município de Anchieta, no Litoral Sul do Espírito Santo, foi reconhecido como cidade afetada pela tragédia, ocorrida no fim de 2015. Apesar de ter sofrido uma brusca queda na economia, a cidade estava fora da lista elaborada em 2016. >
De acordo com a prefeitura, agora, o município receberá medidas reparatórias e compensatórias, que irão ajudar no desenvolvimento da cidade. O prefeito, Fabrício Petri, disse que vem trabalhando desde 2017 para isso acontecesse. Iniciei um trabalho incansável de conversas e reuniões, participei do Fórum dos Prefeitos do Rio Doce, onde recebi apoio dos municípios mineiros, que assinaram um manifesto para que fossemos reconhecidos como cidade impactada pela barragem", afirmou. >
De acordo com informações da prefeitura, com o rompimento da barragem, a Samarco suspendeu suas operações em Anchieta e a consequência foi centenas de pessoas desempregadas, brusca queda na receita municipal e queda na economia local, com muitos comércios fechando as portas.>
A lista que constava no Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado em 2016, descrevia 29 municípios capixabas e mineiros, com exceção de Anchieta. As ações de reparação e compensação dos danos socioeconômicos que o município sofreu nos últimos cinco anos estão sendo discutidas pela Comissão Anchietense de Acompanhamento das Ações Relacionadas à Fundação Renova (COARR).>
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A Fundação Renova foi criada pela Samarco e pela Vale para gerenciar e executar medidas socioambientais e socioeconômicas para a recuperação de danos existentes em decorrência do rompimento da barragem de Fundão, distrito de Mariana (MG).>
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