Quem mora ou trabalha no distrito industrial de São Joaquim, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, está revoltado com situação da Estrada de São Vicente, que dá acesso à região. O trecho tem seis quilômetros e está cheios de buracos, causando prejuízos para motoristas e empresários, além do risco de acidentes.
A maioria das empresas do distrito é ligada ao setor de rochas ornamentais. O empresário Gilberto Mantuam sabe bem como são esses prejuízos. Quando o caminhão carregado com granito passa nesses buracos e um pneu vai embora, é um absurdo de caro. Os empresários aqui estão sofrendo.
O buraco torce o caminhão, quebra as pedras e o cliente briga com a gente quando o material chega quebrado. Eles acham que a gente é culpado, mas com essa buracada, é difícil, completou o motorista Ari Matos.
O Mateus Souza contou que passa pela estrada pelo menos três vezes por semana e já precisou perder um dia de trabalho para deixar o carro na manutenção. É muito prejuízo mesmo. Acaba com amortecedor, pneu, suspensão, fora o perigo pra gente.
Quem entendo de mecânica, como o Marcos Gomes, explica que os danos causados nos veículos podem custar caro. Os buracos estragam feixe de molas, pneus, ponteiras, barra estabilizadora, acaba com tudo e o prejuízo é geral. Cada mola custa em média R$ 1 mil, e tem carro que tem em torno de 15 molas.
Além dos prejuízos financeiros, as más condições da estrada colocam em risco quem passa pela região. Direto a gente encontra caminhão na contramão por causa dos buracos. Como a gente já sabe que está bem precário, vai mais devagar e com cuidado, mas está complicado, afirma Ewerton Moura.
A Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, responsável pela via, informou que vem fazendo reparos nas ruas onde os buracos surgiram após as chuvas e que vai enviar uma equipe nos próximos dias para fazer a manutenção na estrada, no entanto, a população ressalta que os buracos são antigos e, quando tapam, voltam logo em seguida.
*Com informações de Gustavo Ribeiro, da TV Gazeta
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