Publicado em 26 de janeiro de 2020 às 18:00
A enxurrada que afetou o município de Castelo, no Sul do Estado, na madrugada deste sábado (25), deixou comerciantes no prejuízo. O Rio Castelo, que corta a cidade, subiu oito metros e alagou comércios e casas. O domingo (26), além de limpeza para os comerciantes, foi para contabilizar as perdas. >
Uma das imagens que viralizaram na manhã de sábado foi a de um supermercado, localizado na Avenida Ministro Araripe, no Centro da cidade. Nas imagens é possível ver a quantidade de alimentos e produtos boiando em meio às prateleiras. A proprietária, descendente de libaneses que constituíram o comércio em Castelo desde 1909, Luciana Mussi, conta não imaginava uma enchente nestas proporções. >
Tivemos muito prejuízo. Aquelas sacolas de arroz das imagens foram de uma barricada que tentamos fazer com mantimentos. Conteve por cerca de 40 minutos. A força da água foi tanta que rompeu e entrou por volta das 3 da manhã. Conseguimos tirar computadores, algumas coisas. Ainda não contabilizamos, mas perdemos muito. Hoje, estamos limpando para tentar abrir amanhã, conta a comerciante. >
O sonho do próprio negócio foi levado pela água para o comerciante do setor hortigranjeiro, Paulo Cristiano Trol. Aberto há apenas dois dias, ele viu toda a mercadoria perdida na limpeza na manhã deste domingo. Ele estima que R$ 60 mil em investimentos foram perdidos na enchente. A água chegou ao teto e destruiu o rebaixamento de gesso do estabelecimento.>
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Faz dois dias que peguei esse ponto. Deu perda total, é difícil. Muito prejuízo. Cheguei hoje de manhã para a limpeza, pois ontem ficou tudo inundado. Não sei nem como começar. Destruiu tudo mesmo, disse o comerciante olhando todas as frutas e verduras estragadas. >
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