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Comerciantes relatam prejuízo de até R$ 60 mil após enchente em Castelo

Comerciantes relatam prejuízo de até R$ 60 mil após enchente em Castelo

Um dos comerciantes afetados estima prejuízo de R$ 60 mil investidos para abrir negócio há dois dias. "Não sei nem como começar. Destruiu tudo mesmo”, Paulo Cristiano Trol, comerciante do setor hortigranjeiro

Publicado em 26 de janeiro de 2020 às 18:00

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Comerciante Paulo Cristiano Trol no bairro Baixo Itália, em Castelo. (Beatriz Caliman)

A enxurrada que afetou o município de Castelo, no Sul do Estado, na madrugada deste sábado (25), deixou comerciantes no prejuízo. O Rio Castelo, que corta a cidade, subiu oito metros e alagou comércios e casas. O domingo (26), além de limpeza para os comerciantes, foi para contabilizar as perdas.

Uma das imagens que viralizaram na manhã de sábado foi a de um supermercado, localizado na Avenida Ministro Araripe, no Centro da cidade. Nas imagens é possível ver a quantidade de alimentos e produtos boiando em meio às prateleiras. A proprietária, descendente de libaneses que constituíram o comércio em Castelo desde 1909, Luciana Mussi, conta não imaginava uma enchente nestas proporções.

Supermercado inundado em Castelo. (Internauta)

“Tivemos muito prejuízo. Aquelas sacolas de arroz das imagens foram de uma barricada que tentamos fazer com mantimentos. Conteve por cerca de 40 minutos. A força da água foi tanta que rompeu e entrou por volta das 3 da manhã. Conseguimos tirar computadores, algumas coisas. Ainda não contabilizamos, mas perdemos muito. Hoje, estamos limpando para tentar abrir amanhã”, conta a comerciante.

O sonho do próprio negócio foi levado pela água para o comerciante do setor hortigranjeiro, Paulo Cristiano Trol. Aberto há apenas dois dias, ele viu toda a mercadoria perdida na limpeza na manhã deste domingo. Ele estima que R$ 60 mil em investimentos foram perdidos na enchente. A água chegou ao teto e destruiu o rebaixamento de gesso do estabelecimento.

Loja de produtos agrícolas foi tomada pela água em Castelo. (Beatriz Caliman)

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“Faz dois dias que peguei esse ponto. Deu perda total, é difícil. Muito prejuízo. Cheguei hoje de manhã para a limpeza, pois ontem ficou tudo inundado. Não sei nem como começar. Destruiu tudo mesmo”, disse o comerciante olhando todas as frutas e verduras estragadas.

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