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O que o eleitor espera do novo governador do ES?

O que o eleitor espera do novo governador do ES?

Quem assumir o Palácio Anchieta em 2023 terá alguns desafios para enfrentar nos próximos quatro anos. Confira os principais pedidos dos capixabas

Publicado em 15 de outubro de 2022 às 08:30

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Gedyson Viana*
Curso de Residência em Jornalismo / [email protected]

O primeiro turno das Eleições 2022 aconteceu no último dia 2, mas, assim como em 11 outros Estados, os eleitores do Espírito Santo vão precisar voltar às urnas no dia 30 de outubro para eleger o governador.  Pela primeira vez em 28 anos, a decisão ficou para o segundo turno, com Carlos Manato (PL) e o atual governador Renato Casagrande (PSB) ainda na disputa. A Gazeta foi às ruas ouvir o que o eleitor capixaba espera do novo governador.

Independentemente de quem vença a corrida, o novo ocupante do Palácio Anchieta terá uma série de desafios pela frente, em seus quatro anos de mandato. A redução da alíquota do ICMS de combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações, por exemplo, deve gerar uma queda de receita de R$ 2,2 bilhões apenas em 2023. Com isso, será preciso realizar investimentos necessários em áreas como saúde e educação, sem perder de vista o equilíbrio fiscal.

Os impactos da pandemia de Covid-19 na educação é um dos desafios do novo chefe do Executivo estadual. Muitos alunos, e seus familiares, sentiram na pele os efeitos das videoaulas no desempenho escolar. Essa é a demanda de Walquiria Tuche, ouvida pela reportagem no Centro de Vitória, por exemplo. “A educação está defasada há dois anos. Minha filha está tendo muita dificuldade, porque essa área foi uma das mais afetadas, né? Gasolina e alimentação, nem se fala, né? Nós somos seres humanos e merecemos atenção", disse.

O ensino, sobretudo aos jovens, também é a demanda de Tânia Abaurre. “O que precisamos é de uma boa educação para o jovem. E o jovem quer o quê? Aprender. Então tem que ter boas escolas, bons professores. Nosso Estado é bonito, tem que olhar para ele com carinho", sustenta. 

Já para Jean Fabrício, abordado por A Gazeta na Praça Costa Pereira, também na Capital, pede mais atenção com o Centro Histórico. "Que o eleito possa investir mais em segurança, principalmente no centro da Capital, porque o negócio está muito feio'. Investir mais em cultura, que está meio deficiente no Centro, esquecido", afirma. "Espero que seja capaz de honrar as promessas, investindo em educação, saúde, emprego e segurança", sintetiza.

Gedyson Viana é aluno do 25º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Este conteúdo teve a supervisão da editora Gisele Arantes.

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