> >
No ES, Alcolumbre critica demora na vacinação no Brasil, mas elogia Pazuello

No ES, Alcolumbre critica demora na vacinação no Brasil, mas elogia Pazuello

Presidente do Senado trouxe o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para um almoço com o governador Renato Casagrande (PSB). Eleição no Senado será no próximo dia 1º

Publicado em 11 de janeiro de 2021 às 17:06- Atualizado há 3 anos

Ícone - Tempo de Leitura min de leitura
Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, após almoço no Palácio Anchieta
Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, após almoço no Palácio Anchieta. (Carlos Alberto Silva)

Em Vitória, nesta segunda-feira (11), para um almoço com o governador Renato Casagrande (PSB), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que o Brasil "poderia estar mais adiantado" na vacinação contra a Covid-19. Agora alinhado ao governo Bolsonaro, o senador não chegou, no entanto, a tecer críticas ao Ministério da Saúde. Pelo contrário, citou, em tom elogioso, o titular da pasta, Eduardo Pazuello.

"Acho que poderíamos estar mais adiantados em relação a esse processo de vacinação. O mundo viveu com a pandemia um baque que levou vidas de pessoas e afetou diretamente a economia, causando uma convulsão social que nós teremos no pós-pandemia em 2021", disse Alcolumbre, para em seguida complementar: 

"Acho que essas questões burocráticas estão superadas. A fala do ministro Pazuello de compreender a importância da aquisição da vacina tanto do Butantan quanto da Fiocruz consolidam esse papel fundamental de organização que o governo federal tem que dar para a aquisição."

Apesar de ter mantido um posicionamento mais próximo ao governo federal no período à frente do Congresso, em comparação com acidez adotada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Alcolumbre foi alvo de ataques de bolsonaristas diversas vezes, inclusive durante manifestações de rua.

No ES, Alcolumbre critica demora na vacinação no Brasil, mas elogia Pazuello

Agora, é cotado até para integrar o governo como ministro, uma opção que não descarta. "Hoje sou cabo eleitoral do senador Rodrigo Pacheco. O futuro a Deus pertence", assinalou, após ser questionado, em entrevista, se poderia integrar o governo Bolsonaro ou ser vice-presidente do Senado após a eleição da Mesa Diretora, em fevereiro.

ALMOÇO NO PALÁCIO ANCHIETA 

Alcolumbre almoçou no Palácio Anchieta. Ele trouxe também o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e a eleição da Mesa Diretora do Senado foi o principal tema debatido. Pacheco é o candidato de Alcolumbre na eleição para a presidência da Casa. O representante de Minas Gerais também conta com o apoio do presidente Jair Bolsoanaro (sem partido). E até do PT.

Tyago Hoffmann, Marcos Do Val, Davi Alcolumbre, Renato Casagrande e Rodrigo Pacheco após almoço no Palácio Anchieta
Tyago Hoffmann, Marcos Do Val, Davi Alcolumbre, Renato Casagrande e Rodrigo Pacheco após almoço no Palácio Anchieta. (Carlos Alberto Silva)

Conta, também, com a simpatia de Casagrande. "Receber a visita foi importante para nós porque a história de Rodrigo Pacheco foi uma história de defesa das instituições democráticas, de quem conhece o valor da democracia, e isso nos interessa muito no mundo e no Brasil", afirmou o governador. O socialista é membro da Executiva nacional do PSB, mas negou que as tratativas tenham sido feitas em busca de apoio partidário. 

"Minha conversa aqui é mais como governador e na relação com os senadores, Marcos do Val, Fabiano Contarato e Rose de Freitas. Eles têm total autonomia, mas acredito que a gente pode fazer reflexões por eles aqui. É mais um papel de governador do que de dirigente partidário", afirmou.

O Espírito Santo, assim como os demais Estados, tem três senadores. Apenas Marcos do Val (Podemos) esteve no almoço. Fabiano Contarato (Rede) não foi ao encontro porque perdeu um familiar para o coronavírus nesta segunda-feira e Rose de Freitas (sem partido) informou que está em isolamento desde o início da pandemia e, por isso, não comparece a encontros presenciais.

Rose está em negociação para voltar ao MDB, partido em que passou longos anos de sua carreira política. O principal grupo que se articula para lançar um candidato que dispute a cadeira com Pacheco é formado pelo MDB na Casa. 

O candidato que conta com o apoio de Alcolumbre encheu o atual presidente de elogios, assim como fez em relação ao governador Casagrande. Pacheco também aproveitou para acenar para os senadores capixabas, dizendo que "ouvir os senadores do Espírito Santo é fundamental para a nossa caminhada".

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais