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Mais verba para a Câmara: Luciano Rezende e Clebinho têm reunião tensa

Mais verba para a Câmara: Luciano Rezende e Clebinho têm reunião tensa

Presidente da Câmara quer mais dinheiro para arcar com despesas do Legislativo. Crédito suplementar precisa ser autorizado pela prefeitura

Publicado em 22 de novembro de 2019 às 16:37

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Luciano Rezende, prefeito, e Cleber Felix, presidente da Câmara de Vitória. (Carlos Alberto Silva/Facebook Cleber Felix)

O prefeito Luciano Rezende (Cidadania) e o presidente da Câmara de Vitória, Cleber Felix (PP), reuniram-se no final da tarde de quinta-feira (21) pela primeira vez após o pedido de suplementação feito pelo parlamentar à prefeitura. 

Clebinho, como é mais conhecido, quer R$ 1,5 milhão para arcar com despesas do Legislativo municipal. Luciano ainda não respondeu oficialmente. 

A assessoria do prefeito confirmou o encontro e disse que a reunião ocorreu a pedido do presidente da Câmara. E que Luciano ouviu o que Clebinho tinha a dizer, mas ainda não se decidiu.

Uma fonte com trânsito na prefeitura conta que Cleber Felix saiu nada contente do gabinete de Luciano.  

Procurado mais de uma vez por A Gazeta nesta sexta, ele não retornou aos telefonemas. 

Um tuíte do prefeito logo no início da manhã dá o tom, apesar de não citar nomes: "NÁO É: “me dá mais dinheiro, aeh!! É: gaste melhor e economize o dinheiro público, aeh!", publicou. 

Cleber Felix já apontou o orçamento deixado pelo antecessor, Vinicius Simões (Cidadania), como motivo para o arrocho financeiro da Casa. Simões, por sua vez, diz que vai solicitar ao Tribunal de Contas (TCES) e ao Ministério Público (MPES) uma auditoria nas contas de Clebinho. 

Aliados do presidente da Câmara também querem uma auditoria, mas nos números da gestão de Simões. 

AS CIFRAS

Inicialmente o valor da suplementação pretendida era de R$ 2 milhões, mas após ajustes o montante foi reduzido. Luciano já deu uma mãozinha para a Câmara. Foram liberados R$ 230,9 mil. Mas Cleber Felix alertou que, sem o restante, até o pagamento dos servidores do Legislativo pode ficar comprometido. 

Em 2018, assim como no ano anterior, o orçamento da Câmara ficou em cerca de R$ 28,2 milhões. Já para 2019, foram reservados para a Casa cerca de R$ 27,7 milhões – ou R$ 500 mil a menos que em 2018, como mostrou o colunista Vitor Vogas. 

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Como a redução é menor do que o rombo, Simões, que, como dita a regra da administração pública, elaborou o orçamento de 2019 para o sucessor, diz que o problema não foram os R$ 500 mil a menos e sim aumentos de despesa definidos pelo atual presidente, como um reajuste no contrato de limpeza pública da Câmara. 

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