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Eleições 2022: saiba como denunciar fake news no TSE e nas redes sociais

Eleições 2022: saiba como denunciar fake news no TSE e nas redes sociais

É possível denunciar um informação falsa ou enganosa diretamente para a Justiça Eleitoral, mas também para a própria rede social, que pode deletar ou ocultar aquele conteúdo

Publicado em 22 de setembro de 2022 às 16:26

Ícone - Tempo de Leitura 5min de leitura
Fake news: aprenda como denunciar
Fake news: aprenda como denunciar. (Pixabay e Arte A Gazeta)

Recebeu uma mensagem de WhatsApp e desconfiou que tinha alguma coisa estranha com aquela informação? Viu algum post nas redes sociais e achou que ele não é verdadeiro? Visualizou uma mensagem que é comprovadamente falsa? Esses conteúdos são as famosas fake news, que podem ser combatidas com a sua ajuda.

O primeiro passo, ao desconfiar da veracidade de alguma informação, é não passá-la adiante. E tão importante quanto quebrar a corrente das fake news é denunciá-la, sobretudo neste período de eleições, em que a desinformação é utilizada para prejudicar candidatos em benefício de outros, desequilibrando a disputa.

É possível denunciar uma informação falsa ou enganosa diretamente à Justiça Eleitoral, mas também à própria rede social. Isso é importante, visto que cada plataforma tem um método de avaliação para identificar e remover fake news, sendo que algumas ocultam ou deletam esses conteúdos.

Pensando nisso, o Passando a Limpo, serviço de checagem de A Gazeta, reuniu um passo a passo de como denunciar uma informação falsa ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nas redes sociais. Confira abaixo:

DENÚNCIA À JUSTIÇA ELEITORAL

Nas Eleições 2022, o TSE lançou o Sistema de Alerta de Desinformação Contra as Eleições. Por meio da ferramenta, é possível comunicar à Justiça Eleitoral o recebimento de notícias falsas, descontextualizadas ou manipuladas sobre o processo eleitoral brasileiro.

Para enviar sua denúncia, é preciso acessar o Sistema de Alerta no site do TSE. Ao começar o registro, é preciso informar o tipo de denúncia e se ela se refere ao processo eleitoral. É possível relatar conteúdos sobre:

  • Desinformação;
  • Discurso violento ou odioso;
  • Disparo em massa (WhatsApp);
  • Grave perturbação do ambiente democrático;
  • Indício de comportamento inautêntico;
  • Vazamento de dados/incidência cibernético;
  • Violência política de gênero

Após informar o tipo, basta descrever o ocorrido, assinalar a plataforma onde a mensagem circulou e, se houver, informar o link da postagem com o conteúdo falso ou ofensivo.

É possível reportar informações equivocadas sobre a participação nas Eleições Gerais de 2022, como distorção dos horários, locais e documentos exigidos durante a votação, por exemplo. 

A ferramenta receberá ainda denúncias de ameaças às seções eleitorais, cartórios ou prédios da Justiça Eleitoral e de informações não verificadas sobre supostas fraudes eleitorais, adulteração e contagem de votos ou certificação dos resultados da eleição.

Também será possível comunicar o uso de contas falsas que utilizem a imagem da Justiça Eleitoral para compartilhar materiais enganosos relativos ao pleito.  Postagens com discurso de ódio ou qualquer tipo de incitação à violência que visem a atacar a integridade eleitoral e os agentes públicos envolvidos no processo podem e devem ser reportados. 

As denúncias são repassadas às plataformas digitais e agências de checagem parceiras da Corte Eleitoral no Programa de Enfrentamento à Desinformação para rápida contenção do impacto provocado pela disseminação desse tipo de conteúdo na internet.

De acordo com o TSE, dependendo da gravidade do caso, os relatos recebidos também poderão ser encaminhados ao Ministério Público Eleitoral (MPE) e demais autoridades para adoção das medidas legais cabíveis.

Como o objetivo da ferramenta é coletar informações sobre mentiras relativas às eleições e ao sistema eleitoral que possam gerar prejuízo à democracia, condutas inadequadas de candidatos e candidatas não devem ser reportadas ao Sistema de Alerta de Desinformação.

Para denunciar infrações eleitorais relacionadas à propaganda eleitoral ou mensagens mentirosas contra candidaturas, o caminho é reportar no aplicativo Pardal, que também já está disponível para download na Google Play e na Apple Store.

COMO DENUNCIAR NA REDE SOCIAL

  • 01

    Facebook

    Para denunciar um conteúdo suspeito no Facebook, é preciso clicar no botão de reticências (três pontinhos) que existe no canto superior direito de toda publicação. Depois, deve selecionar a opção "denunciar publicação" e informar por qual motivo clicando em "informação falsa".

  • 02

    Instagram

    No Instagram, a denúncia de publicações falsas devem ser feita clicando no botão de opções que existe no topo de cada post do feed ou nos stories (botão com três pontinhos). Depois, é preciso selecionar a opção "denunciar" e informar por qual motivo clicando em "informação falsa".

  • 03

    Twitter

    Para denunciar um conteúdo suspeito no Twitter, é preciso clicar no botão opções (três pontinhos) que existe no canto superior direito de todo tweet. Depois, deve selecionar a opção "denunciar tweet" e prosseguir dando informações sobre o tipo do conteúdo.

  • 04

    TikTok

    No TikTok, é preciso clicar no vídeo e segurar até aparecer um menu com opções. O usuário deve clicar em "Relatar" e, em seguida, informar o tipo de conteúdo clicando em "informações incorretas prejudiciais".

  • 05

    WhatsApp

    No WhatsApp, não é possível denunciar uma mensagem, mas você pode relatar um contato ou um grupo por onde são encaminhadas informações duvidosas. Para denunciar, abra a conversa com o usuário, toque em "Mais opções" > "Mais" > "Denunciar". A plataforma não notifica o usuário ou grupo que foi denunciado. 

COMO FUNCIONA O PASSANDO A LIMPO

O Passando a Limpo verifica conteúdos enganosos viralizados na internet relacionados às Eleições 2022 no Estado até a data do segundo turno, marcado para 30 de outubro.

A iniciativa, em parceria com a Google, já monitora publicações com grande compartilhamento e engajamento nas principais redes sociais. Mas os eleitores também têm um papel importante e podem enviar conteúdos duvidosos, aqueles que deixam uma pulga atrás da orelha, e que são relacionados ao Espírito Santo.

É bem fácil participar: basta adicionar o número (27) 99530-3577 e chamar no WhatsApp. Ou então acesse aqui para enviar sua sugestão de checagem com apenas um clique.

Apenas publicações e mensagens em que houver potencial viralização serão verificadas, desde que os fatos citados sejam possíveis de serem checados. A equipe do Passando a Limpo vai usar ferramentas próprias para investigar conteúdos como fotos e vídeos, além de consultar bancos de dados oficiais, documentos públicos e especialistas em determinados assuntos.

Após o trabalho de investigação, será publicada a conclusão da verificação no site e nas redes sociais de A Gazeta.

Os conteúdos terão um dos seguintes selos:

  • Enganoso: Conteúdo retirado do contexto original e usado em outro de modo que seu significado sofra alterações; que usa dados imprecisos ou que induz a uma interpretação diferente da intenção de seu autor; conteúdo que confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano.
  • Falso: Conteúdo inventado ou que tenha sofrido edições para mudar o seu significado original e divulgado de modo deliberado para espalhar uma mentira.
  • Sátira: Memes, paródias e imitações publicadas com intuito de fazer humor. Esses conteúdos serão verificados quando percebe-se que há pessoas tomando-os por verdadeiros.
  • Comprovado: Fato verdadeiro; evento confirmado; localização comprovada; ou conteúdo original publicado sem edição.

Envie a sua sugestão de checagem

Quem receber ou se deparar com algum conteúdo que considerar duvidoso na internet sobre as eleições no Espírito Santo poderá encaminhá-lo para as redes sociais ou para o WhatsApp de A Gazeta como sugestão de verificação ao longo de toda a eleição. O número é: (27) 99530-3577 (Basta adicionar como contato no seu celular e chamar no WhatsApp). Ou então acesse aqui para enviar sua sugestão de checagem com apenas um clique.

Passando a Limpo | Eleições 2020

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