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Câmara de Cachoeiro tem sistema invadido e prejuízo é de quase R$ 200 mil

Câmara de Cachoeiro tem sistema invadido e prejuízo é de quase R$ 200 mil

O crime, segundo o presidente da Câmara, Brás Zagotto (PV), foi por volta do meio-dia da última sexta-feira (18) e durou cerca de três minutos

Publicado em 22 de fevereiro de 2022 às 12:41

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Câmara de Cachoeiro. (Divulgação/ Câmara de Vereadores de Cachoeiro de Itapemirim)

A Câmara de Vereadores de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, sofreu um ataque no sistema de segurança e, por meio de transferências bancárias on-line, quase R$ 200 mil foram retirados da conta. O crime foi por volta do meio-dia da última sexta-feira (18) e, segundo o presidente da Câmara, Brás Zagotto (PV), durou cerca de três minutos.

De acordo com Zagotto, quatro transferências eletrônicas, por meio de TED’s, foram feitas do sistema digital da Casa de Leis para a conta de uma empresa, um CNPJ ainda não identificado. “Cada transação foi de R$ 49.864. Isso em menos de 3 minutos. Logo depois, por volta das 12h40, a gerência da Caixa nos ligou e questionou as transferências”, disse.

Para fazer pagamentos acima de R$ 3 mil, segundo o vereador Brás Zagotto, a Câmara informa o pagamento ao banco com dados do recebedor, a aprovação precisa conter sua assinatura e a do primeiro secretário da mesa diretora, o vereador Diogo Lube (PP).

O presidente da Câmara, Brás Zagotto, informou que registrou um boletim de ocorrência e esteve na agência, no bairro Guandu, com o setor jurídico nesta segunda-feira (21), para elucidar o caso e reaver o dinheiro dos cofres do legislativo.

“A invasão não afetou outros dados do sistema, mas todas as senhas foram retiradas e estão limpando e analisando as máquinas. O sistema já foi invadido há alguns anos, mas nunca levaram algum valor. Nosso setor jurídico está trabalhando para reaver o valor junto ao banco”, disse Brás Zagotto.

Procurada pela reportagem, a assessoria da Caixa Econômica Federal disse, por meio de nota, que foi aberta contestação de saque e, em respeito à lei do sigilo bancário, após finalização da análise, o resultado será comunicado diretamente ao órgão legislativo. O banco esclarece ainda que disponibiliza orientações de segurança em seu portal da internet.

Sobre o registro o caso junto à Polícia Civil, não houve retorno do órgão até o fechamento da matéria.

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