Publicado em 24 de junho de 2020 às 20:02
Depois de ficar 148 dias afastado por problemas de saúde, o policial Clemilson Silva de Freitas passou por uma avaliação médica nesta quarta-feira (24). Feita por uma equipe da própria Polícia Militar do Espírito Santo, a consulta teve como objetivo constatar se ele já está em condições de voltar ao trabalho. >
Conforme consta no Portal de Transparência do Estado, a licença dele teve início no dia 28 de janeiro deste ano exatamente cinco dias depois dele ter agredido e apontado a arma para o frentista Joelcio Rodrigues dos Santos, em um posto de combustível localizado na Rodovia do Sol, em Vila Velha.>
Procurada por A Gazeta, a assessoria da Polícia Militar não revelou por qual motivo o sargento precisou se afastar e nem se passou por tratamento nos últimos meses. A Corporação ainda não informou o parecer da junta médica, nem se Clemilson já voltou ao trabalho, mas no Portal da Transparência não consta uma nova licença. >
Atualmente, ele responde a um processo administrativo disciplinar na Corregedoria da PM. Caso seja liberado, ele retorna à unidade e fica à disposição do comandante imediato; exercendo atividades administrativas até a conclusão do procedimento. Somente no final deste será definida uma possível punição, explicou em nota.>
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Apesar da câmera de segurança do posto ter flagrado as agressões de Clemilson Silva de Freitas, ele segue sem qualquer tipo de punição há mais de cinco meses. Por enquanto, o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) apenas acatou a denúncia do Ministério Público Estadual (MPES). >
A primeira audiência do caso está marcada para o dia 24 de novembro deste ano dez meses depois do episódio. O terceiro sargento da PM responderá por três crimes: lesão leve, injúria real e ameaça. Todos passíveis de detenção. Clemilson também foi alvo de um inquérito policial, que deu início a todo o processo.>
Na manhã do dia 23 de janeiro deste ano, o frentista Joelcio Rodrigues dos Santos chegou para trabalhar no posto de combustível localizado da Praia de Itaparica e foi surpreendido pela presença do policial que teria voltado ao estabelecimento para tirar satisfações por causa de um atendimento prestado na noite anterior. >
Segundo a vítima, o sargento começou a xingar e a fazer ameaças depois do frentista pedir para que ele e a mulher descessem da moto para abastecer. Ato que é de praxe do local e que consta como medida de segurança nas bombas de combustível. No outro dia, assim que bati o ponto, ele veio atrás e começou a me bater, lembrou Joelcio.>
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