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Policial aponta arma e dá tapa no rosto de frentista em Vila Velha

Policial aponta arma e dá tapa no rosto de frentista em Vila Velha

A agressão aconteceu nesta quinta-feira (23), no posto em que a vítima trabalha. O policial voltou para "reclamar" do atendimento que recebeu no dia anterior

Publicado em 24 de janeiro de 2020 às 16:57

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Um policial militar agrediu um frentista nesta quinta-feira (23), em um posto de gasolina que fica na Praia de Itaparica, em Vila Velha. Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que o agente dá um tapa na cara de Joelcio Rodrigues e aponta a arma para ele. A agressão teria sido motivada por um atendimento considerado ruim, feito no dia anterior.

“O policial estava acompanhado de uma mulher e me pediu para abastecer R$ 50. Nessa hora, eu pedi para eles descerem da moto, por motivos de segurança ao cliente. Ele achou ruim e começou a me tratar mal. Falei que não adiantava ele fazer isso e que, se quisesse, poderia conversar com o dono”, contou o frentista.

Joelcio Rodrigues não sabe o nome do policial, porque ele estava sem a identificação na farda, no momento da agressão. (Reprodução | TV Gazeta)

A instrução para que os clientes saiam de cima da motocicleta consta nas bombas de gasolina do posto, que fica na Rodovia do Sol. Insatisfeito, o policial foi embora, afirmando que voltaria para tirar satisfação. Antes das 8h do dia seguinte, ele já estava no estabelecimento novamente, vestido com a farda da PM.

De acordo com colegas de trabalho de Joelcio, o policial perguntou se o responsável pelo posto se encontrava. Diante da negativa, ele ficou esperando no estabelecimento. Quando o rapaz chegou novamente para trabalhar, o PM foi atrás dele.

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Assim que bati o ponto, ele veio, me chamou e perguntou se eu me lembrava dele. Logo depois, já começou a me bater

Joelcio Rodrigues
Frrentista e vítima das agressões do PM
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Emocionalmente abalado e com medo, o rapaz não trabalhou nesta sexta-feira (24). A fim de registrar o fato, Joelcio foi até o 4º Batalhão da Polícia Militar, no bairro Ibes, também em Vila Velha. No local, porém, a vítima afirmou não ter recebido orientação para registrar o caso em uma delegacia ou na Corregedoria da PM.

Com informações de Diony Silva, da TV Gazeta

O QUE DIZ A PM

Procurada, a Polícia Militar informou que as denúncias de agressão ou outros delitos cometidos por agentes devem ser feitas à Corregedoria, preferencialmente com provas que permitam a identificação do denunciado. Até esta tarde, não havia nada formalizado sobre o fato ou elementos que permitam a instauração de processo apuratório, de acordo com a nota enviada.

A PM também ressaltou que todos os casos registrados são devidamente investigados “de forma isenta e com amplo direito à defesa de ambas as partes”. Bem como garantiu não compactuar com qualquer tipo de desvio de conduta por parte dos membros da corporação e informou que, em cumprimento à Lei de Abuso de Autoridade, a identidade do policial não seria exposta.

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