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Polícia cumpre mandados no ES em operação contra golpista que faturou R$ 300 milhões

Polícia cumpre mandados no ES em operação contra golpista que faturou R$ 300 milhões

Prejuízo total dos golpes liderados por um criminoso do Distrito Federal, conhecido como Patrão, é estimado em cerca de R$ 300 milhões, somente na última década

Publicado em 17 de agosto de 2023 às 08:03

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Equipes cumpriram mandados em diversos Estados, inclusive no Espírito Santo
Equipes cumpriram mandados em diversos Estados, inclusive no Espírito Santo; líder da organização foi preso no Distrito Federal. (PCDF/Divulgação)

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (17), a Operação Big Boss, que investiga a atuação de uma quadrilha em diversos Estados, incluindo o Espírito Santo. O prejuízo total estimado é de cerca de R$ 300 milhões, somente na última década.

Um morador da Serra é investigado pela Polícia Civil por envolvimento na quadrilha que vem praticando fraudes bancárias e lavagem de dinheiro há vários anos. Ele foi alvo de dois mandados de busca e apreensão, e teve a prisão determinada, mas ainda não foi capturado e é considerado foragido. A informação foi confirmada por fontes vinculadas à operação. O líder do grupo criminoso, um homem conhecido como 'Patrão', foi preso na manhã desta quinta-feira, no Distrito Federal.

Na ação, que conta com apoio da Polícia Civil do Espírito Santo, foram cumpridos nove mandados de prisão preventiva e 10 de busca e apreensão em Samambaia (DF), Planaltina (GO), Serra (ES), Goiânia (GO) e Marabá (PA). As informações são do portal Metrópoles.

As investigações, conduzidas pela Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf) e pela 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), com apoio das polícias civis de Goiás, do Espírito Santo, do Pará, bem como do Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos (NCyber) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), apuraram que o líder do grupo criminoso atua no Distrito Federal, Goiás e Pará há mais de 10 anos. Ele tem antecedentes por formação de quadrilha, furtos qualificados, organização criminosa e posse de drogas.

A quadrilha praticava diversos tipos de crimes de estelionato relacionados a fraudes bancárias, principalmente através da invasão de contas, por meio de links ou induzindo a instalação de programas que permitiam roubar dinheiro de pessoas físicas, empresas e até prefeituras.

As informações divulgadas dão conta de que os demais integrantes da organização criminosa auxiliaram, a partir de 2019, na ocultação dos valores decorrentes dos golpes, por meio abertura de empresas de fachada, bem como a compra de imóveis e veículos de luxo.

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), informou apenas que, por meio da Superintendência de Inteligência e Ações Estratégicas (Siae), e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco), presta apoio à Operação Big Boss, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), entretanto, as informações sobre as investigações devem ser verificadas com a PCDF.

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