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Publicado em 17 de dezembro de 2025 às 10:28
Subiu para 27 o número de vítimas de extorsão sexual de um grupo liderado por uma mulher presa em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, no último dia 12. Após a conclusão das investigações, a Polícia Civil constatou que ela usava perfis falsos para marcar encontros e, depois, chantagear homens casados. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (17) pelo delegado Erick Lopes Esteves, da Delegacia de Vila Valério. Ele também destacou que as pessoas lesadas pelo grupo são de 15 cidades capixabas diferentes. >
Três integrantes da quadrilha foram presos na última sexta-feira, durante a Operação Luxúria: a líder, identificada como Camila Francis da Silva, o marido dela, Washington Henrique dos Passos, e uma terceira pessoa, Wilza de Lima Alves. A trama foi descoberta após uma das vítimas registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Vila Valério. As investigações concluíram que a criminosa e os comparsas movimentaram pelo menos R$ 600 mil em seis meses.>
“Ela marcava o encontro, se disponibilizava a ir para outro município ou a pessoa podia ir encontrá-la. Depois, ela descobria que a pessoa era casada, tinha filhos e começava a extorqui-la, dizendo que iria destruir a família, conversar com a esposa. Uma das vítimas relatou também que recebeu a foto de uma arma”, detalhou o delegado Erick Lopes.>
Segundo a investigação, Wilza era usada como “laranja” por Camila e Washington para lavar o dinheiro. A quadrilha abria contas em nome de terceiros para receber os valores e também contraía empréstimos usando essas contas. >
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De acordo com o delegado, a audiência de custódia dos três ocorreu na tarde de terça-feira (16) e todos os suspeitos permaneceram presos. Segundo ele, a quadrilha se manifestou por meio das defesas apresentadas pelos advogados, mas o juiz refutou todas as alegações e argumentos.>
A reportagem de A Gazeta entrou em contato com Anderson Aldori, responsável pela defesa do casal, após a decisão da audiência. O advogado informou que o processo segue em segredo de Justiça e que não havia mais nada a acrescentar. A redação também procurou a defesa de Wilza, mas ela não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.>
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