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Publicado em 4 de setembro de 2023 às 07:45
As investigações da Operação Mahyah – que culminou na prisão do assessor do vereador Duda Brasil (União), Patrik Roger Correa Vieira – apontam o envolvimento de policiais militares do Rio de Janeiro com a associação criminosa que controlava o jogo do bicho no Estado carioca e no Espírito Santo. Imagens exclusivas obtidas pelo Fantástico, da TV Globo, mostram PMs transportando o dinheiro de contravenção. >
As imagens ainda revelam que os valores eram recolhidos, transportados e contabilizados pela organização criminosa. A suspeita é que o grupo movimentava mais de R$ 10 milhões por mês.>
Ainda conforme o Fantástico, da TV Globo, para arrecadar a fortuna, a organização criou uma rotina de “transporte de valores”. Vídeos registrados pela Polícia Federal mostram o recolhimento do dinheiro dos pontos de vendas do jogo do bicho no interior do Estado do Rio de Janeiro e no Espírito Santo. >
Conforme a Polícia Federal informou ao programa, o grupo era chefiado por Aílton Guimarães Jorge, conhecido como Capitão Guimarães, um dos fundadores e ex-presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro. >
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Em resposta ao Fantástico, a Polícia Civil informou que, se comprovada a participação de policiais em atividades ilícitas, os agentes públicos serão punidos. A Polícia Militar disse que agentes da Corregedoria estão acompanhando a operação da Polícia Federal.>
Informações apuradas pelo g1 Rio de Janeiro apontam que, entre os presos no Espírito Santo, estão o assessor parlamentar Patrick Roger Correa Vieira e o policial federal aposentado Gilberto Ferreira Pereira>
A Operação Mahyah, deflagrada pela Polícia Federal do Rio de Janeiro, teve objetivo de desarticular organização criminosa voltada para a prática de homicídios, corrupção passiva e porte ilegal de arma de fogo, chefiada por um banqueiro do jogo do bicho. >
Os presos capixabas são suspeitos de participar dessa organização. Na casa do assessor, em Santo Antônio, Vitória, foi encontrado o valor de R$ 169.888. Além dos mandados de prisão preventiva, os agentes cumpriram dois mandados de busca e apreensão na Capital.>
Na ação, cerca de 100 policiais federais cumpriram 13 mandados de prisão preventiva e 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara especializada em organizações criminosas do Rio de Janeiro. Os mandados foram cumpridos em municípios do estado do Rio de Janeiro e no Espírito Santo, em endereços ligados aos integrantes da organização criminosa, já denunciados pelo Ministério Público.>
Conforme a investigação, que é um desdobramento da Operação Sicários, deflagrada em dezembro de 2022, três núcleos criminosos, subordinados ao mesmo bicheiro, controlam o monopólio de jogos de azar e exploração de bingos clandestinos na Ilha do Governador, Niterói e São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e no Espírito Santo.>
Com informações do Fantástico, da TV Globo, e do g1 Rio de Janeiro. >
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