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Namorado confessa ter arrastado corpo de universitária após crime em Cariacica

Namorado confessa ter arrastado corpo de universitária após crime em Cariacica

Aleff Wingler, de 25 anos, confessou ter matado Júlia de Paula Barbosa, de 20, e foi preso horas depois enquanto tentava fugir para São Mateus

Publicado em 6 de outubro de 2025 às 11:58

Aleff Wingler, 25 anos, foi preso após matar a namorada, a universitária Júlia de Paula Barbosa, 20 anos
Aleff Wingler, 25 anos, foi preso após matar a namorada, a universitária Júlia de Paula Barbosa, 20 anos Crédito: Reprodução/Vinicius Colini

Após matar a universitária Júlia de Paula Barbosa, de 20 anos, Aleff Wingler, de 25, contou à Polícia Civil que arrastou o corpo da jovem, depois a pegou no colo e a colocou em sua cama. O crime ocorreu na madrugada de domingo (5), no bairro Rosa da Penha, em Cariacica. O homem, que era namorado da vítima, foi preso ainda no domingo, enquanto tentava fugir para São Mateus, no Norte do Espírito Santo.

Segundo a delegada Fernanda Diniz, adjunta da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), no sábado (4), o casal passou o dia com a família de Aleff, no bairro Universal, em Viana. Por volta das 22h30, eles foram deixados na casa de Júlia, que morava com a mãe e o irmão.

Aleff Wingler, de 25 anos, confessou ter matado Júlia de Paula Barbosa, de 20, e foi preso horas depois enquanto tentava fugir para São Mateus

Em depoimento, Aleff relatou que os dois discutiram depois por causa de ciúmes.

“Ele conta que eles teriam discutido, e depois disso, tiveram relação sexual, mas aí, novamente, uma discussão. E nessa discussão, ele alega que ela teria agredido ele, e ele teria perdido a cabeça, então, ele a esganou”, explicou a delegada.

O crime aconteceu em uma escada na entrada da casa. O corpo de Júlia foi encontrado pela própria mãe. Segundo a família, ela apresentava lesões na cabeça e no maxilar. No entanto, a polícia aguarda o laudo cadavérico para confirmar como esses ferimentos ocorreram. No depoimento, Aleff afirmou que apenas esganou a namorada.

“Apesar da gente ter relatos de testemunhas que afirmam alguns outros hematomas, ele foi questionado sobre esses supostos ferimentos e disse que apenas a esganou. O médico legista disse que, provavelmente, a causa da morte deve ter sido asfixia, que tem outros sinais de espancamento, mas o laudo ainda não foi concluído”, disse Fernanda Diniz.

Para a polícia, Aleff afirmou que o relacionamento com Júlia era “tranquilo”. Já a família da vítima apresentou outra versão. Para a TV Gazeta, os parentes relataram que o suspeito se tornava agressivo após ingerir bebidas alcoólicas e tinha comportamento possessivo.

A delegada também destacou que Júlia já havia tentado terminar o relacionamento, mas encontrava dificuldades porque era perseguida por Aleff.

“A vítima era muito batalhadora, estudante de arquitetura, estagiava e domingo ainda ia trabalhar em uma padaria. Então, assim, uma menina exemplar, todo mundo gostava”, ressaltou Fernanda Diniz.

Preso na Rodoviária de Carapina

Após o crime, Aleff disse que se desesperou, foi até a Avenida Expedito Garcia, em Campo Grande, e depois comprou uma passagem para São Mateus. Ele acabou preso por uma equipe do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP) na Rodoviária de Carapina, na Serra, ainda na manhã de domingo.

“Os policiais identificaram que ele estava em possível fuga para o município de São Mateus, em direção à casa do pai. Então, a equipe do DHPP se deslocou e conseguiu fazer a interceptação do ônibus de viagem ali em Carapina”, informou o chefe do DEHPP, delegado Ricardo Almeida.

Aleff foi autuado por feminicídio majorado e encaminhado ao presídio.

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