Publicado em 25 de setembro de 2020 às 18:29
Na localidade de Cancela, no interior de Presidente Kennedy, Litoral Sul do Espírito Santo, os produtores rurais convivem com a insegurança. O gado de diversas propriedades é furtado, segundo as vítimas, com frequência. Há quem já amargou um prejuízo de R$ 60 mil com a ação dos bandidos. Eles pedem a atuação da polícia na zona rural para coibir os crimes. >
Um produtor da localidade, que prefere não se identificar, conta que nos últimos três anos têm sido frequentes as situações de bois abatidos para retirada da carne. Segundo ele, o prejuízo maior aconteceu no final do ano passado, quando ele chegou na fazenda e foi avisado pelo caseiro sobre o furto de 20 animais, o que gerou um prejuízo de R$ 60 mil. Aqui isso é frequente. É impressionante. Estamos entregues à própria sorte. Todos os nossos vizinhos foram furtados numa média de 4 vezes cada já, revela.>
Na região, o crime não é limitado apenas aos animais. Na propriedade de Ricardo Ferrone, além dos bichos, os furtos de bens materiais também aconteceram. Mesmo com câmeras, a casa foi arrombada inúmeras vezes. É muito difícil trabalhar o mês todo para ter as coisas levadas assim. Já tive bois, porcos furtados, 6 cabeças de uma vez, cabritos, galinha nem se conta, descreve o produtor. >
Ele diz que fez boletim de ocorrência, mas, mesmo assim, não vê policiamento na região. Não moro aqui, mas fico aqui o dia todo. Pedimos às autoridades atuação mais marcante, porque se tiver policiamento, esse prolema acaba, argumenta Ferrone. >
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Procurada pela reportagem, a Guarda Civil Municipal de Presidente Kennedy disse que faz rondas rurais constantemente e conta com a colaboração da população para denunciar atitudes suspeitas pelo número 153. A orientação é para que as vítimas acionem também a Polícia Militar e façam boletim de ocorrência, para que a Polícia Civil possa investigar os crimes.>
Já a Polícia Civil informou que a delegacia do município está com investigações em andamento relacionadas a roubo e furto de gado no município. Os detalhes, porém, não podem ser repassados, para não atrapalhar os trabalhos.>
Com informações do repórter Gustavo Ribeiro, da TV Gazeta Sul.>
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