Publicado em 28 de novembro de 2020 às 16:34
Um dos membros da organização criminosa que atua no Bairro da Penha, em Vitória, Giovani Otacílio de Souza, o Paraíba, foi condenado, nesta sexta-feira (27), a 34 anos e oito meses de prisão em regime fechado. Ao todo, incluindo outras condenações, ele já totaliza uma pena de 128 anos. O julgamento foi realizado no Fórum de Vitória, no Centro.>
Em setembro de 2019, ele já havia sido condenado a 38 anos de prisão. A condenação desta sexta-feira foi por um outro homicídio também ocorrido em 2014. Lázaro Mendes, considerado o seu segurança, também foi condenado e recebeu uma pena de 27 anos e dez meses de reclusão.>
Segundo a sentença, assinada pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Vitória, Vinicius D. de Souza, os réus não poderão recorrer contra a decisão em liberdade. Considerando tratar-se de réus presos e, permanecendo inalterados os motivos que determinaram as suas prisões, bem como o montante da pena aplicada ser superior a 15 anos de reclusão, não poderão recorrer em liberdade, tanto mais agora depois da condenação, diz o texto da sentença.>
Paraíba foi preso em 2017 com drogas, munições e armas, dentre elas uma pistola banhada a ouro. Na ocasião também foi detido com ele o outro acusado, Lázaro Mendes, que também sentou no banco dos réus pelo mesmo crime.>
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Os dois foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelo assassinato de uma vítima que acabou sendo enterrada como indigente, sem nunca ter sido identificada.>
Segundo o processo, a vítima foi ao Bairro da Penha, em Vitória, em uma região conhecida como Ponto final, em busca de lideranças do tráfico que seriam ligadas a uma pessoa conhecida na região como Caco. >
Mas, por engano, a vítima acabou indo parar em um outro local, num ponto de venda de drogas que pertencia à facção Trem Bala, e que na época era inimiga do grupo do Caco. >
A vítima chegou a relatar aos seus inimigos, que pensava serem aliados, que havia acabado de deixar a prisão e que Caco o teria orientado a buscar apoio no local. >
Segundo a denúncia, percebendo a falha da vítima, que se tratava de membro de grupo rival, Giovani teria ordenado o assassinato. Ordem cumprida por Lázaro e uma terceira pessoa que chegou a ser acusada, mas morreu durante o processo, junto com outros dois menores. Houve ainda a participação, no processo, de um terceiro menor.>
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