> >
Bebê de 6 meses que ficou na UTI após agressão recebe alta no Sul do ES

Bebê de 6 meses que ficou na UTI após agressão recebe alta no Sul do ES

Menina deixou o hospital na quarta-feira (9); segundo familiares, ela está na casa de parentes até que a Justiça decida sobre a guarda da criança

Publicado em 10 de agosto de 2023 às 12:28

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Cachoeiro
Hospital Infantil Francisco de Assis, em Cachoeiro de Itapemirim. (Divulgação/Prefeitura de Cachoeiro)

A bebê de 6 meses que chegou a ficar internada na UTI do Hospital Infantil Francisco de Assis (Hifa), em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Anto, após ser agredida na madrugada do último domingo (6) no bairro Vala, no município de São José do Calçado, recebeu alta médica na quarta-feira (9). Segundo familiares, ela está na casa de parentes até que a Justiça decida sobre a guarda da criança.

De acordo com uma familiar, a menina está bem. A informação é de que a bebê recebeu alta da UTI na terça-feira (8) e, após um dia em leito comum, foi liberada pela equipe médica.

Entenda o caso

Segundo a Polícia Militar, a mãe, uma jovem de 20 anos, e o padrasto da criança, de 41 anos, foram levados para delegacia no dia da agressão e responderão a uma investigação por maus-tratos.

Durante a madrugada de domingo, os militares foram acionados para prestar apoio a uma conselheira tutelar em uma ocorrência de possível incidente de violência infantil. No hospital da cidade de São José do Calçado, a conselheira disse que foi verificar a denúncia de que uma mulher estaria na rua agredindo uma criança de colo por meio de estrangulamento.

A conselheira contou se deparou com a mãe e a bebê de colo com sinais visíveis no corpo. A mãe afirmava que o autor das agressões teria sido o companheiro. Porém, segundo o registro colhido no local do fato, por intermédio das conselheiras, davam conta que a agressora era a mãe da vítima e não o padrasto da menina. Questionado pelos militares, o homem acusou a mulher.

Segundo a polícia, a mãe demonstrava evidentes sinais de embriaguez, como perturbação na fala, odor etílico e falta de equilíbrio. O casal foi encaminhado para a delegacia de Alegre, assinaram um termo circunstanciado (TC) por maus-tratos e foram liberados após assumirem o compromisso de comparecer em juízo.

O Conselho Tutelar do município disse a reportagem de A Gazeta que encaminhou denúncia do caso ao Ministério Público do Espírito Santo.

A reportagem procurou novamente a Polícia Civil para saber se há novidades no caso. A corporação disse em nota que a ocorrência foi realizada no plantão e o procedimento relatado ao judiciário.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais