Uma empresária de Vila Velha procurou a Polícia Civil para registrar uma queixa contra um petshop localizado em Gaivotas, Vila Velha. Bruna da Paixão Rocha relatou que sua cachorra desapareceu após ser levada para o petshop no sábado (7). Mel, uma shih tzu de três anos, foi ao estabelecimento para ser tosada.
Ao buscar a cachorra no petshop, a família levou um susto. Segundo Bruna, um funcionário afirmou que o animal tinha sido trocado e foi entregue para outro cliente, que teria uma cadela parecida e com o mesmo nome da Mel.
Inicialmente, de acordo com a empresária, esse mesmo funcionário relatou que entrou em contato com esse cliente, que mora em Araçás, no mesmo município, para tentar desfazer o mal-entendido, e que esse homem que levou a Mel informou que a cadela fugiu ao ser colocada no chão.
"Comecei a ficar revoltada. Como um cara não identifica o cachorro e deixa fugir? Meus três filhos (de 13, 10 e 5 anos), que estavam comigo, se desesperaram e choraram na hora", contou a empresária.
Depois, no entanto, uma outra funcionária mudou a versão, conforme relato da família. Ela teria ligado para a empresária admitindo que o animal havia fugido do estabelecimento. "Essa moça disse que, ao entregar a Mel para esse homem, achando que ele era o dono, a colocaram no chão e ela fugiu", lembra.
Bruna registrou um boletim de ocorrência online contra o petshop e está revoltada com o estabelecimento. "Estou desesperada e indignada com essa história porque minha cachorra não é acostumada a andar na rua. Só sei que ela está tosada, com o pelo bem baixinho e a cabeça bem carequinha", detalhou a empresária.
No domingo (8), de acordo com Bruna, o dono do petshop ligou para a família, pediu desculpas pelo ocorrido e se colocou à disposição para ajudá-la. A reportagem de A Gazeta tentou entrar em contato com o petshop, chamado Shop Cão. Um funcionário do local informou que o estabelecimento está prestando apoio à família, mas que só vai se pronunciar oficialmente após se reunir com a empresária ainda na manhã desta segunda-feira (9). A Polícia Civil também foi procurada para falar sobre o caso, mas ainda não se pronunciou.
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