A guerra do tráfico de drogas continua tirando o sossego de moradores de algumas regiões da Grande Vitória. Em entrevista ao ESTV 1, da TV Gazeta, nesta quinta-feira (6), o Comandante da Polícia Militar do Espírito Santo, coronel Márcio Eugênio Sartório, falou sobre o enfrentamento ao tráfico de drogas, presente em bairros da Grande Vitória. Segundo o coronel, o uso recreativo de drogas está diretamente ligado ao aumento da violência e da quantidade de armas nas comunidades.
O comandante da Polícia Militar no Estado pediu aos moradores da região que têm saído de suas casas que denunciem a presença de traficantes. Ele afirma que os moradores podem expulsar os traficantes da comunidade, ligando para o Disque Denúncia. "A população precisa acionar o 181. Todos sabem quem são os traficantes, a denúncia é anônima", acrescentou.
Durante a entrevista à TV Gazeta, o Comandante Sartório ainda detalhou que a PM estará presente junto à prefeitura de Vitória nas ruas para evitar que blocos clandestinos aconteçam.
"A ação de fiscalização é da Prefeitura Municipal de Vitória e a PMES dá suporte. A força policial resguarda os agentes e fiscais. Inicialmente é uma ação concentrada junto à prefeitura", detalhou.
Em informação passada à jornalista Aline Nunes, de A Gazeta, nesta quarta (5), a Secretaria de Segurança Pública afirma estar monitorando de mais de 20 eventos clandestinos na Grande Vitória. Os eventos devem acontecer no sábado (8) e domingo (9).
O comandante ainda detalhou que por conta do uso de drogas e de indivíduos que podem estar armados, o trabalho da polícia em conjunto com a prefeitura tem objetivo de fazer com que a festa não aconteça. Coronel Sartório solicitou que a população não frequente blocos clandestinos.
No último sábado (1), um bloco sem permissão para acontecer reuniu milhares de pessoas na Praia do canto, em Vitória. Durante o evento, moradores reclamaram da presença de drogas e sexo explícito. Comerciantes da região chegaram a não abrir as portas de bares e restaurantes.
"Faremos todo o esforço para não deixar aglomerar tanta gente. Se a PMES entrar para intervir, o efeito colateral pode ser muito pior. Estaremos, inclusive, com tropa de choque. Não vá ao local", finalizou.
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