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Morto por coronavírus no ES foi infectado em grupo de pessoas próximas

Morto por coronavírus no ES foi infectado em grupo de pessoas próximas

O homem de 57 anos contraiu o vírus em uma transmissão comunitária, ou seja, ele não viajou para o exterior nem teve contato com alguém já diagnosticado com a doença

Publicado em 2 de abril de 2020 às 12:36

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Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves: vítima  de coronavírus procurou a unidade no dia 24 de março e morreu oito dias depois. (Fernando Madeira)

O homem de 57 anos que morreu infectado pelo novo coronavírus (Covid-19), tornando-se a primeira vítima fatal no Espírito Santo, foi contaminado em transmissão comunitária, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Isso significa dizer que ele não havia retornado de uma viagem ao exterior, nem teve contato com pessoa já diagnosticada com a doença. Ele contraiu o vírus sem saber a origem da contaminação, mas foi de pessoas próximas. 

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (2), Luiz Carlos Reblin, subsecretário de Vigilância em Saúde e coordenador do Centro de Operações Estratégias (COE) da Sesa, disse apenas que o contágio se deu em um grupo que a vítima participava, sem detalhar o tipo de atividade, se familiar, profissional ou de outra natureza. 

A vítima apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 18 de março, e procurou o Hospital Dr Jayme Santos Neves, na Serra, espontaneamente seis dias depois, quando já apresentava o agravamento de seu quadro, com prostração, febre e dificuldades de respirar. Ao longo desse período, até a internação, não foi informado se o homem manteve isolamento domiciliar. Ele morreu na noite desta quarta-feira (01).

Reblin ressalta que, agora no estágio de transmissão comunitária que o Espírito Santo vivencia, é fundamental redobrar os cuidados, e as pessoas com qualquer sintoma gripal devem ficar dentro de casa por 14 dias, usando máscara, fazendo higienização constante das mãos e sem compartilhar objetos. Para o restante da população, o distanciamento social também é a única forma de conter o avanço da doença no Estado. 

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