Publicado em 14 de fevereiro de 2020 às 21:51
Horas após os ataques promovidos por criminosos na região da Avenida Leitão da Silva, que teriam sido motivados pela morte de Caio Matheus Silva Santos, 17 anos, o governo afirmou que o serviço de inteligência da polícia apontou que o adolescente morto com um tiro de fuzil "tinha uma importância na hierarquia do tráfico" do Complexo da Penha, em Vitória. >
Questionado sobre a razão pela qual as ações criminosas foram desencadeadas, o governador Renato Casagrande atribuiu ao trabalho de saturação da polícia no Bairro da Penha e região. "Um líder e membro de um grupo criminoso perdeu a vida em um enfrentamento, e isso causou uma reação, que foi imediatamente combatida", ressalta.>
O secretário estadual da Segurança Pública, Roberto Sá, ainda traçou um perfil de Caio Matheus que, segundo ele, entrou muito jovem no mundo do crime e tinha importância na hierarquia do tráfico. >
"Fica a mensagem: precisamos criar alternativa para que o jovem não seja seduzido para o mundo do tráfico de drogas. É mais uma demonstração de que estão entrando muito cedo para o crime e fazendo enfrentamento à polícia. Aqui no Espírito Santo, toda vez que tentarem ousar atentar contra as polícias ou outras comunidades, receberão uma resposta dura, firme, dentro da lei.">
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Conforme relatório policial, Caio Mateus foi morto com tiro de fuzil AR-15, calibre 5,56. Ele estava com outras três pessoas, no alto de uma pedra no Bairro Bonfim, com armas. A polícia estava na região para cumprir um mandado de prisão, foi recebida a tiros e reagiu. >
Segundo a versão da família, o jovem estava no alto da pedra fumando com amigos quando a polícia chegou, e que não houve confronto. "A polícia viu e já atirou", afirma Jocasta Santos, tia de Caio, que morava com o padrasto, quatro irmãos e a mãe, grávida de sete meses. Ele era o mais velho dos filhos. >
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