Publicado em 23 de janeiro de 2020 às 20:28
Vestígios de óleo ainda são encontrados na costa do Espírito Santo, segundo mapeamento apresentado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), divulgado nesta quarta-feira (22). Segundo o boletim, que relata vistoria do órgão no período de 15 a 21 de janeiro, são 42 pontos com óleo esparso no litoral capixaba e 81 localidades que já estão totalmente limpas.>
Segundo o mapa, ainda há vestígios em praias do Norte do Estado, como as de São Mateus, Conceição da Barra, Linhares, entre outras. Também é apontado no documento vestígio na Curva da Jurema, em Vitória, e Praia da Costa, em Vila Velha. A Praia do Morro, em Guarapari, também aparece no relatório do Ibama. Mais ao sul do Estado não há registros de qualquer vestígio de óleo.>
Como critério para definição de localidade, termo utilizado no mapeamento do Ibama, considerou-se uma área de 1 quilômetro ao longo da costa, o que faz com que uma praia com faixa de areia de 10 quilômetros, por exemplo, tenha 10 localidades.>
Ainda de acordo com o instituto, não há mais manchas propriamente ditas, compreendidas como porções com mais de 10% de contaminação pelo óleo. Deste modo, segundo o órgão, é possível falar que as praias capixabas estão limpas. Confira o boletim na íntegra:>
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A primeira mancha de óleo foi oficialmente identificada em 30 de agosto de 2019, no município de Conde, na Paraíba, Nordeste brasileiro. Quatro dias depois, o material foi encontrado no segundo Estado, Pernambuco, na Ilha de Itamaracá. Em 1º de outubro, a Bahia foi o nono e último Estado do Nordeste a receber óleo, com a primeira mancha identificada na Mata de São João. Por fim, fragmentos foram encontrados no Espírito Santo a partir de 7 de novembro. >
A Polícia Federal informou que a partir da localização da mancha inicial de petróleo cru, a aproximadamente 700 quilômetros da costa brasileira, foi possível identificar um único navio petroleiro de origem grega que navegou pela área suspeita entre os dias 28 e 29 de julho, datas em que há a suspeita de que o derramamento tenha ocorrido. Apesar da possibilidade, em dezembro a Marinha do Brasil chegou a indicar que não tinha provas sobre o responsável pelo derramamento de óleo. Forças Armadas, Ibama, ICMBio, prefeituras e voluntários passaram a atuar na limpeza das praias.>
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