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ES tem 42 pontos com vestígios de óleo nas praias, aponta Ibama

ES tem 42 pontos com vestígios de óleo nas praias, aponta Ibama

Segundo o boletim do Ibama, que relata vistoria do órgão no período de 15 a 21 de janeiro, são 42 pontos com óleo esparso no litoral capixaba e 81 localidades que já se encontram limpas

Publicado em 23 de janeiro de 2020 às 20:28

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Militares da Marinha fazendo buscas por manchas de óleo na Praia de Camburi, em Vitória, em novembro do ano passado. (Vitor Jubini | Arquivo)

Vestígios de óleo ainda são encontrados na costa do Espírito Santo, segundo mapeamento apresentado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), divulgado nesta quarta-feira (22). Segundo o boletim, que relata vistoria do órgão no período de 15 a 21 de janeiro, são 42 pontos com óleo esparso no litoral capixaba e 81 localidades que já estão totalmente limpas.

Segundo o mapa, ainda há vestígios em praias do Norte do Estado, como as de São Mateus, Conceição da Barra, Linhares, entre outras. Também é apontado no documento vestígio na Curva da Jurema, em Vitória, e Praia da Costa, em Vila Velha. A Praia do Morro, em Guarapari, também aparece no relatório do Ibama.  Mais ao sul do Estado não há registros de qualquer vestígio de óleo.

Como critério para definição de “localidade”, termo utilizado no mapeamento do Ibama, considerou-se uma área de 1 quilômetro ao longo da costa, o que faz com que uma praia com faixa de areia de 10 quilômetros, por exemplo, tenha 10 localidades.

Ainda de acordo com o instituto, não há mais manchas propriamente ditas, compreendidas como porções com mais de 10% de contaminação pelo óleo. Deste modo, segundo o órgão, é possível falar que as praias capixabas estão limpas. Confira o boletim na íntegra:

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Vestígios de óleo.pdf

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O CASO DAS MANCHAS DE ÓLEO QUE POLUÍRAM O LITORAL BRASILEIRO

A primeira mancha de óleo foi oficialmente identificada em 30 de agosto de 2019, no município de Conde, na Paraíba, Nordeste brasileiro.  Quatro dias depois, o material foi encontrado no segundo Estado, Pernambuco, na Ilha de Itamaracá. Em 1º de outubro, a Bahia foi o nono e último Estado do Nordeste a receber óleo, com a primeira mancha identificada na Mata de São João. Por fim, fragmentos foram encontrados no Espírito Santo a partir de 7 de novembro.

A Polícia Federal informou que a partir da localização da mancha inicial de petróleo cru, a aproximadamente 700 quilômetros da costa brasileira, foi possível identificar um único navio petroleiro de origem grega que navegou pela área suspeita entre os dias 28 e 29 de julho, datas em que há a suspeita de que o derramamento tenha ocorrido. Apesar da possibilidade, em dezembro a Marinha do Brasil chegou a indicar que não tinha provas sobre o responsável pelo derramamento de óleo. Forças Armadas, Ibama, ICMBio, prefeituras e voluntários passaram a atuar na limpeza das praias.

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