> >
Dono de posto na Avenida Vitória diz que obra interditou entrada de estabelecimento

Dono de posto na Avenida Vitória diz que obra interditou entrada de estabelecimento

O proprietário afirma que o movimento caiu em 80% e, na manhã desta quinta-feira (05), foi surpreendido por funcionários da Prefeitura quebrando e interditando parcialmente a entrada do estabelecimento

Publicado em 6 de março de 2020 às 13:27

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Dono de posto na Avenida Vitória diz obra interditou entrada de estabelecimento. (Vinícius Chiabai)

As obras da nova Avenida Vitória estão dando dor de cabeça para o dono de um posto de combustível localizado na via. O proprietário afirma que o movimento no local, que fica em Bento Ferreira, caiu em 80% e, na manhã de quinta-feira (05), foi surpreendido por funcionários da prefeitura quebrando e interditando a calçada da entrada do estabelecimento. Os trabalhadores teriam, inclusive, sugerido que ele fechasse o posto. A prefeitura nega interdição e pedido de fechamento. 

De acordo com Vinícius Chiabai, proprietário do Posto Avenida Vitória, ele só soube que a entrada do posto estava parcialmente interditada ao chegar no estabelecimento pela manhã desta quinta (05). 

"Quando cheguei, já estavam quebrando tudo, impedindo a entrada de veículos no posto. Conversei com os funcionários e eles me disseram que aquilo estava no projeto e tinha que ser feito.  O acesso, agora, é mínimo.  A maioria dos motoristas, quando olham aquela situação, nem entram. Os funcionários chegaram a me orientar a fechar o posto por 15 dias, mas isso é inviável. Quem vai pagar o prejuízo?", indagou.  

Vinícius contou que, desde o início das obras até agora, precisou cortar o quadro de funcionários pela metade.  

"Entrei em contato com a prefeitura, que marcou uma reunião comigo nesta sexta-feira (06) à tarde. Estou preocupado porque meu movimento caiu 80%. Espero que haja uma solução porque hoje (ontem) a proposta era fechar o posto e eu não aceitei. Tá complicado. Como trabalha com uma passagem mínima para veículos, interditando a maior parte da entrada e saída? Eu pago aluguel, meu prejuízo já é enorme", lamentou. 

PREFEITURA NEGA INTERDIÇÃO E DÁ PRAZO DE 30 DIAS

Segundo o secretário de Obras Weverton Moraes, a prefeitura trabalha em contato com comerciantes locais, visando não prejudicar o movimento dos estabelecimentos. Ele negou que a entrada do posto estivesse interditada e afirmou que funcionários de obra não possuem autorização para sugerir fechamento de qualquer comércio.

"Nenhum funcionário de empresa tem autorização para falar com comerciante. Toda comunicação é feita pela Prefeitura. Temos um grupo de WhatsApp com a maioria dos comerciantes da região. Tudo que eles questionam, a gente responde para minimizar os impactos. Se o funcionário da empresa falou algo, vou advertir a empresa, mas não acredito nisso. É necessário demolir as entradas dos postos para fazer a parte de concreto, mas deixamos uma entrada e saída de veículo. Nenhum comércio está com a entrada totalmente obstruída. Não vamos levar um prejuízo desse porte para os comerciantes", afirmou.

Este vídeo pode te interessar

Indagado sobre o prazo para a obra em frente ao posto ficar pronta, ele respondeu que a previsão é de um mês, em média. "É ruim falar em data por conta do clima, vai depender de questões como chuva, por exemplo. Mas pretendemos terminar o trabalho naquela região em 30 dias", disse.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais