As obras da nova Avenida Vitória estão dando dor de cabeça para o dono de um posto de combustível localizado na via. O proprietário afirma que o movimento no local, que fica em Bento Ferreira, caiu em 80% e, na manhã de quinta-feira (05), foi surpreendido por funcionários da prefeitura quebrando e interditando a calçada da entrada do estabelecimento. Os trabalhadores teriam, inclusive, sugerido que ele fechasse o posto. A prefeitura nega interdição e pedido de fechamento.
De acordo com Vinícius Chiabai, proprietário do Posto Avenida Vitória, ele só soube que a entrada do posto estava parcialmente interditada ao chegar no estabelecimento pela manhã desta quinta (05).
"Quando cheguei, já estavam quebrando tudo, impedindo a entrada de veículos no posto. Conversei com os funcionários e eles me disseram que aquilo estava no projeto e tinha que ser feito. O acesso, agora, é mínimo. A maioria dos motoristas, quando olham aquela situação, nem entram. Os funcionários chegaram a me orientar a fechar o posto por 15 dias, mas isso é inviável. Quem vai pagar o prejuízo?", indagou.
Vinícius contou que, desde o início das obras até agora, precisou cortar o quadro de funcionários pela metade.
"Entrei em contato com a prefeitura, que marcou uma reunião comigo nesta sexta-feira (06) à tarde. Estou preocupado porque meu movimento caiu 80%. Espero que haja uma solução porque hoje (ontem) a proposta era fechar o posto e eu não aceitei. Tá complicado. Como trabalha com uma passagem mínima para veículos, interditando a maior parte da entrada e saída? Eu pago aluguel, meu prejuízo já é enorme", lamentou.
Segundo o secretário de Obras Weverton Moraes, a prefeitura trabalha em contato com comerciantes locais, visando não prejudicar o movimento dos estabelecimentos. Ele negou que a entrada do posto estivesse interditada e afirmou que funcionários de obra não possuem autorização para sugerir fechamento de qualquer comércio.
"Nenhum funcionário de empresa tem autorização para falar com comerciante. Toda comunicação é feita pela Prefeitura. Temos um grupo de WhatsApp com a maioria dos comerciantes da região. Tudo que eles questionam, a gente responde para minimizar os impactos. Se o funcionário da empresa falou algo, vou advertir a empresa, mas não acredito nisso. É necessário demolir as entradas dos postos para fazer a parte de concreto, mas deixamos uma entrada e saída de veículo. Nenhum comércio está com a entrada totalmente obstruída. Não vamos levar um prejuízo desse porte para os comerciantes", afirmou.
Indagado sobre o prazo para a obra em frente ao posto ficar pronta, ele respondeu que a previsão é de um mês, em média. "É ruim falar em data por conta do clima, vai depender de questões como chuva, por exemplo. Mas pretendemos terminar o trabalho naquela região em 30 dias", disse.
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