> >
Coronavírus: alunos da rede pública do ES podem ter aulas pela TV

Coronavírus: alunos da rede pública do ES podem ter aulas pela TV

O canal de TV aberta que vai veicular as aulas ainda está em estudo, mas o conteúdo será dado com base nesse projeto desenvolvido em Manaus, no Amazonas.

Publicado em 6 de abril de 2020 às 16:36

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Sala de aula vazia
Sala de aula vazia. (Divulgação)

Secretaria de Estado da Educação decidiu que os alunos da rede pública do Estado vão ter aulas pela televisão por conta da pandemia do novo coronavírus. O projeto ainda não tem um calendário definido, mas será desenvolvido com base em um modelo já realizado pelo governo do Amazonas. O canal de TV aberta em que as aulas serão veicular ainda está em estudo.

A informação foi passada pelo Secretário de Estado de Educação, Vitor de Angelo, em uma entrevista ao vivo ao jornalista Fábio Botacin, no CBN Cotidiano desta segunda-feira (06).

As dúvidas dos alunos serão sanadas pelos professores, por meio do aplicativo EScoLar, já citado pelo governador Renato Casagrande, ao anunciar que as aulas continuam suspensas no Estado, pelo menos, até o dia 30 de abril.

De acordo com o Secretário, a transição total para o modelo digital no período da pandemia irá se concretizar apenas quando houver segurança total tanto dos alunos, quanto dos professores no que diz respeito a adaptação da nova rotina digital. "Viramos a chave praticamente do dia para a noite e isso precisa ser encaminhado com muita segurança, porque ninguém fomenta uma cultura digital da noite pro dia", disse.

De Angelo ainda citou o aplicativo Sedu Digital para exemplificar o fato de que os docentes e os alunos já tem uma certa familiaridade com a nova cultura digital. "Temos um programa chamado Sedu Digital há muito tempo, então isso não é estranho para nossos alunos e professores, temos essa cultura bem assimilada. Para os outros professores, que por algum motivo não estavam inseridos neste contexto, iniciamos conversas com os superintendentes para que eles se adaptem à essa nova cultura”, afirmou.

O Secretário garantiu que todas as séries serão beneficiadas sem prejuízo, de forma que o conteúdo será encaixado na grade para que todos os alunos tenham seus currículos cumpridos. "Haverá horários específicos para cada uma das séries da educação básica. Não temos como garantir que o aluno terá o mesmo horário que tem na aula presencial, por razões de logística, mas o horário será fixo e segmentado por ano". 

REFERÊNCIA

O sistema de ensino digital do Amazonas foi citado como referência pelo secretário Vitor de Angelo. Ele citou a força que o sistema possui no estado do Norte e disse que é reconhecido no Brasil inteiro como uma referência no ensino digital. "Esse centro de mídia existe no Amazonas e sempre foi algo muito forte, porque pelas características geográficas, chegar às escolas sempre foi difícil lá. É algo realmente muito bem feito e, com o fechamento das escolas, eles passaram a transmitir o conteúdo pela televisão", elogiou.

Este vídeo pode te interessar

O Secretário ainda disse que, em um primeiro momento, as escolas estaduais de Espírito Santo utilizarão o conteúdo das escolas do Amazonas, até que o currículo capixaba seja adaptado para o meio digital. "Adotamos a mesma estratégia, mas como não temos um centro de mídia, ainda não começamos com o nosso conteúdo. Iremos utilizar o conteúdo do Amazonas, mas com uma curadoria para adaptar ao nosso currículo e ao nosso olhar, mas com a expectativa de, nas próximas semanas, produzir o nosso próprio material”, finalizou.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais