A ausência de uma caixa-preta e a morte do piloto dificultam as investigações que podem apontar a causa da queda da aeronave, que atingiu parte de uma loja de material de construção em Guarapari.
Militares do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), vinculado à Força Aérea Brasileira, estão em Guarapari e recolheram partes da aeronave que serão levadas para perícia, como motor, acessórios do motor e o carburador.
O coronel Jefferson Araújo, suboficial da Força Aérea Brasileira, aponta que a morte do piloto torna mais complexa a investigação. Além disso, a regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil não exige que esse tipo de aeronave tenha caixa-preta.
"Fica muito mais difícil. Quando você tem a declaração do piloto, você conhece todo o histórico, sabe exatamente o que ele fez. É uma aeronave que não tem registradores de voo, não tem gravador de voz, não tem gravador de dados. Tudo isso dificulta. A investigação é mais complexa", relatou.
Os militares da Força Aérea Brasileira também vão ouvir testemunhas que presenciaram a queda da aeronave. Eles devem permanecer até esta sexta-feira (21), mas podem retornar caso sintam necessidade de colher novas informações. A investigação não tem prazo para ser concluída.
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