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Aulas de escola em Vitória são adiadas por falta de estrutura

Aulas de escola em Vitória são adiadas por falta de estrutura

Prefeitura garantiu reforma em duas etapas e estudantes vão voltar para o prédio em maio. Até lá, os alunos serão remanejados para o prédio de uma faculdade

Publicado em 7 de fevereiro de 2020 às 19:35

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Escola tem infiltração durante chuvas de novembro, no ES . (Reprodução/ TV Gazeta)

Os alunos da Escola Municipal Adilson da Silva Castro, na Ilha de Monte Belo, em Vitória, estão sem aula porque a unidade está com problemas na estrutura desde o ano passado e não tem condições de receber os estudantes. A prefeitura garantiu que vai fazer uma reforma em duas etapas local e que estudantes serão remanejados para o prédio de uma faculdade provisoriamente.

O vidro no telhado da entrada da escola está quebrado, a quadra está sem cobertura e durante as fortes chuvas, em novembro ano passado, a estrutura piorou.

“As canaletas que tinham para a água sair da escola não estavam funcionando, entupiram. E as goteiras do telhado caíam na gente. Eu chegava em casa com o meu sapato encharcado”, contou o estudante Guilherme Gilliard.

A avó de Guilherme, Senair Vieira, diz que a situação é revoltante. “Você fica desesperada quando seu filho, o seu neto, chega em casa todo molhado, encharcado. Essa é uma situação insustentável e que se prolongou por vários dias. Esse prédio precisa de uma reforma legal e não um paliativo”, ressaltou Senair.

A mãe da estudante Mikaelly Machado, Mirian de Souza, disse que a prefeitura vai colocar os alunos em um espaço alternativo.

“Vai ter uma reforma na escola e eles arrumaram um espaço alternativo. Agora estamos aguardando”, informou.

Quadra de escola também está sem estrutura, em Vitória. (Reprodução/ TV Gazeta)

O Conselho de escola disse que, por causa dos problemas na estrutura do prédio, os alunos precisaram ser transferidos para outro local.

“Houve uma necessidade dos alunos do 1º ao 5º ano de usarem ambientes provisórios aqui, como biblioteca e refeitório, porque as salas estavam impraticáveis. E os alunos do 6º ao 9º ano estavam ocupando outro local fora do espaço escolar para que pudessem concluir o ano letivo. A secretaria prometeu que seria feito um processo emergencial durante as férias, mas isso não aconteceu”, contou o conselheiro Leonardo Lares.

O filho do comerciante Julio Cesar dos Santos é especial. Ele cobra que a reforma da escola promova acessibilidade.

“Eu quero saber se, quando terminar essa reforma, vai ter ou não banheiro adaptado. Falta vaso adequado, chuveiro…”, relatou.

PREFEITURA DE VITÓRIA

A secretária municipal de Educação, Adriana Sperandio, informou que as obras no telhado tiveram início durante as férias, mas, por causa das chuvas, não conseguiram concluir.

A secretária também disse que os alunos vão começar o ano letivo no espaço de uma faculdade, que fica no bairro Bento Ferreira, no dia 17 de fevereiro. A primeira parte da obras só será entregue em maio. A segunda fase, que inclui a cobertura da quadra, vai ser concluída apenas no final do ano.

“A obra da escola vai ser feita em duas etapas. A primeira fase, que é essa que envolve o telhado, uma série de elementos elétricos, pintura, forro etc. E uma segunda etapa, que está sendo licitada, que envolve barramento de cerâmica nas paredes, instalação de plataformas elevatórias, ar condicionados nas salas de aula… até o final do ano, essas obras vão estar concluídas”, explicou a secretária.

A secretária ainda informou que serão feitas intervenções para a acessibilidade da unidade.

Reportagem de Poliana Alvarenga para a TV Gazeta

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