Publicado em 10 de outubro de 2019 às 08:32
O delegado da Polícia Civil Alexandre Campos, da 2ª Delegacia Regional de Vila Velha, classificou como absurdo o acidente que matou o professor de História Mauro Celso Azevedo Guimarães, de 44 anos, na tarde de quarta-feira (10). >
De acordo com o delegado, após prestar três horas de depoimento, Gilson Antonio Pena, 50 anos, disse que era apenas o motorista da carreta, contratado pela empresa RR Transportes e Locação, de Vila Velha. O motorista alegou que a responsabilidade pelo carregamento da bobina era da empresa Prysmian. >
O delegado informou que a empresa responsável pelo serviço ainda não procurou a polícia. O motorista parou, tentou dar o máximo de apoio possível e não tentou fugir. Por causa disso não foi feito o flagrante. Ele estava bastante abatido, disse que nunca sofreu nenhum acidente, muito mais dessa magnitude, explicou.>
A ocorrência será encaminhada para a Divisão Especializada de Delitos de Trânsito. Alexandre explicou que, a partir de agora, o delegado responsável pelo caso terá 30 dias para finalizar o inquérito.>
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Alexandre Campos
Delegado da Polícia CivilDe acordo com a Polícia Civil, o motorista fez o teste do bafômetro e o resultado apontou que ele não estava embriagado, com a carteira de habilitação regular e, no momento do acidente, conduzia o veículo em velocidade compatível com a via.>
"O Grupo Prysmian lamenta profundamente o acidente ocorrido no dia de ontem no bairro de São Torquato, em Vila Velha-ES, em que o desprendimento da carga de uma carreta da empresa transportadora Ramos & Ramos, contratada para o transporte de Bobinas de sua propriedade, levou ao falecimento do Sr Mauro Guimarães.>
Além de se solidarizar profundamente com os familiares da vítima, o Grupo Prysmian se empenhará em colaborar com os órgãos públicos no trabalho de apuração das circunstâncias do ocorrido.>
A Prysmian contrata transportadoras experientes do mercado de transporte de cargas, cumprindo aos profissionais destas empresas atuarem para garantir a correta estabilidade da carga que transportam, nos termos das normas regulamentadoras aplicáveis.">
De acordo com os peritos da Polícia Civil que foram ao local do acidente, das oito bobinas que estavam na carreta, cinco estavam soltas e três estavam amarradas de forma irregular. Os peritos explicaram que a fita catraca deve ser passada por dentro e por cima das bobinas para a amarração correta. Porém, as três bobinas estavam presas apenas pelas extremidades. As outras cinco estavam soltas, com amarrações irregulares feitas com fitas plásticas, o que não é permitido. >
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