Estagiário / andre.oliveira@redegazeta.com.br
Publicado em 12 de maio de 2025 às 17:33
Profissionais da área da saúde tiveram mais um dia de decepção na luta contra a taxa cobrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Hospitais e Empresas de Saúde Privadas no Estado do Espírito Santo (Sintrasades). Nesta segunda-feira (12), trabalhadores que não conseguiram ser atendidos durante a semana passada voltaram a formar fila em frente à sede do sindicato, na Cidade Alta, em Vitória. Porém, as portas da entidade permaneceram fechadas e não houve atendimento.
Para cancelar a cobrança de uma taxa mensal de 1,5% sobre o salário, funcionários de empresas de saúde privada precisavam entregar uma carta escrita a mão na sede do sindicato. O prazo terminou na última sexta-feira (9), sob protesto de centenas de trabalhadores, que formaram longas filas na região e não conseguiram ser atendidos. Porém, um grupo de profissionais disse ter recebido a informação de que haveria atendimento nesta segunda (12) e, por isso, foi até o local na esperança de cancelar a cobrança sindical.
“Eu vim na sexta. Cheguei às 10h, fiquei até as 17h30 e não fui atendido. Hoje (segunda-feira), circulou a informação de que eles nos atenderiam. Então, viemos dar uma olhada e tivemos esta surpresa: tudo fechado”, disse o técnico de informática Thiago Iglesias.
Segundo Thiago, a fila começou a se formar pela manhã, com a esperança de chegarem cedo o suficiente para serem atendidos. “Tem pessoas que chegaram aqui às 6h e ficaram plantadas do lado de fora, mas (com a chuva e as portas fechadas) o pessoal foi desistindo”, afirmou.
A reportagem de A Gazeta tentou contato com o Sintrasades para saber se o prazo, inicialmente encerrado na última sexta (9), foi prorrogado e se outras formas de envio da carta de oposição foram disponibilizadas, mas não houve resposta até a publicação deste texto.
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