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Reforma tributária: como votaram os senadores do ES no 1° e 2° turnos

Reforma tributária: como votaram os senadores do ES no 1º e 2º turnos

Por causa de mudanças significativas no projeto, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) precisará voltar à Câmara dos Deputados

Publicado em 8 de novembro de 2023 às 19:51

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura
Senadores do ES já declararam voto para presidência do Senado
Senadores do ES divergiram na votação. (Montagem: Caroline Freitas)

Depois de três décadas de debates, a reforma tributária deu mais um passo para ser concretizada. No início da noite desta quarta-feira (8) o texto, que busca simplificar o sistema tributária brasileiro, foi aprovado em primeiro e segundo turnos no Senado Federal por 53 votos favoráveis e 24 contrários nos dois momentos. Para passar, eram necessários 49 votos a favor do texto entre os 81 parlamentares da Casa.

Todos os três senadores pelo Espírito Santo estavam presentes na votação. Fabiano Contarato (PT) foi o único favorável às mudanças na cobrança dos tributos. Marcos do Val (Podemos) e Magno Malta (PL) se posicionaram contra.

O voto dos senadores do ES

  • Fabiano Contarato (PT): Sim
  • Magno Malta (PL): Não
  • Marcos do Val (Podemos): Não

Por causa de mudanças significativas no projeto, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) precisará voltar à Câmara dos Deputados.

A proposta apresentada pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) ganhou novos contornos nas mãos do relator no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), que incorporou uma série de mudanças.  A essência da PEC está na simplificação de tributos e do modelo em funcionamento no país.

O texto prevê a substituição de cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) por três: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo (IS). A proposta também prevê isenção de produtos da cesta básica e uma série de outras medidas.

O relator destacou que a proposta não vai representar aumento de carga tributária. O texto prevê uma "trava" para a cobrança dos impostos sobre o consumo, ou seja, um limite que não poderá ser ultrapassado. 

"O contribuinte não pode continuar a sustentar o peso do estado. Se o receio é que aprovação da PEC acarrete aumento de carga tributária, temos a convicção de que o modelo garante que isso não ocorrerá", disse Braga.

Ao todo, o texto recebeu cerca de 830 emendas durante a discussão no Senado. Braga acatou parte das sugestões de mudanças propostas no Plenário. Durante a votação em segundo turno, senadores rejeitaram destaques apresentados por senadores da oposição para limitar a soma das alíquotas dos tributos. Uma das emendas previa o teto de 20%; outra estabelecia um limite de 25%.

Um acordo garantiu a aprovação de uma emenda que prevê a criação de um fundo de desenvolvimento para os estados da Região Norte. O fundo será criado por lei complementar.

Com informações da Agência Senado

Reforma tributária: como votaram os senadores do ES no 1º turno

O que muda com a reforma

A reforma tributária extingue cinco tributos: Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) — todos administrados pelo União —, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, estadual) e o Imposto Sobre Serviços (ISS, municipal).

Em troca, serão criados dois tributos, que compõem o Imposto sobre Valor Agregado (IVA). São eles: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que unificará o IPI, o PIS e a Cofins; e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que unificará o ICMS e o ISS. 

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