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Indústria do ES cresce 2,5% em setembro; 3° melhor desempenho do país

Indústria do ES cresce 2,5% em setembro; 3° melhor desempenho do país

Apesar dos dados positivos nesse mês, setor capixaba apresentou retração de 13% no acumulado em janeiro

Publicado em 8 de novembro de 2019 às 12:54

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Pilha de minério de ferro em pátio da Vale. (Vale/Divulgação - GZ)

Em um ano difícil para a indústria capixaba, dados mostram que o setor começa a se recuperar. A produção do segmento industrial do Espírito Santo cresceu 2,5% em setembro deste ano em relação a agosto.

O desempenho foi o terceiro melhor do país entre os 15 locais pesquisados. O Estado ficou atrás da Bahia (4,3%) e do Rio Grande do Sul (2,9%)

Mas, apesar do crescimento, a pesquisa, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostra que os desafios para as empresas capixabas ainda é grande.

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, setembro teve retração de 14,1%, a maior do país. No ano, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal, o Estado acumula decréscimo de 13%.

A queda nas atividades de exploração e produção de petróleo, além de redução na fabricação de celulose, de pelotas de minério de ferro e tubos flexíveis, tiveram impactos no resultado acumulado.

CENÁRIO NO PAÍS

A produção industrial no Brasil cresceu em 10 dos 15 locais pesquisados na passagem de agosto para setembro.

Na média global, a indústria nacional avançou 0,3% em setembro ante agosto. O índice foi o mesmo registrado em agosto em comparação com julho.

Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma perda de 1,4%. Também houve recuos no Pará (-8,3%), Amazonas (-1,6%), Rio de Janeiro (-0,6%) e Goiás (-0,1%).

Já em comparação com setembro de 2018, a produção industrial recuou na maioria dos locais pesquisados em setembro deste ano em relação a setembro do ano passado.

Houve crescimento em apenas seis dos 15 locais pesquisados. Na média global, a indústria nacional avançou 1,1% em setembro deste ano ante setembro do ano passado.

Os avanços ocorreram no Amazonas (16,7%), Paraná (7,4%), Rio de Janeiro (7,0%), Santa Catarina (5,2%), São Paulo (3,6%) e Goiás (1,6%). A produção do Ceará ficou estável (0,0%).

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Na direção oposta, a indústria teve perdas no Espírito Santo (-14,1%), Pernambuco (-7,6%), Região Nordeste (-3,8%), Pará (-2,0%), Minas Gerais (-1,8%), Mato Grosso (-1,7%), Bahia (-1,4%) e Rio Grande do Sul (-1,1%).

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