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Fundo Soberano do ES: startups são escolhidas, aporte supera R$ 20 milhões

Mais de 500 empresas do ES e de fora mandaram projetos para receberem aporte de fundo criado pelo Estado com recursos dos royalties do petróleo

Publicado em 15/06/2022 às 15h51
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Crédito: Carlos Alberto

A TM3 Capital, gestora do Fundo de Investimento em Participação Funses 01, chegou às primeiras startups que receberão investimento. Três já assinaram contrato e estão passando por diligência, por esse motivo os nomes ainda não podem ser anunciados. Outras três estão em fase avançada de análise e também devem assinar. Até o final do mês sairá o anúncio oficial.

As três escolhidas receberão R$ 2 milhões, R$ 7 milhões e R$ 11 milhões. Elas são das áreas de saúde, varejo e gestão de pessoas. Duas delas são daqui do Espírito Santo, a terceira é do Rio de Janeiro e passará a operar em Vitória (vir para o Estado é condição para receber o aporte bancado pelo Fundo Soberano do governo capixaba). Ao todo 573 empresas mandaram propostas até agora.

A TM3, em parceria com a aceleradora ACE, definiu também as três primeiras empresas que, além de recursos, passarão pela aceleração. São de menor porte e precisam passar por esse processo para ganharem corpo e conseguir fazer o projeto deslanchar. Na média, receberão um aporte de R$ 500 mil cada. Há projetos para varejo, plataformas digitais e saúde. Outras duas serão escolhidas nos próximos dias. Mais de 50 mandaram projetos.

"A avaliação é bastante positiva. O Funses foi lançado há cerca de 40 dias e já recebemos mais de 500 projetos, muita coisa de qualidade. O começo não poderia ter sido melhor, estamos bem confiantes", disse Felipe Marcondes, Head de Venture Capital da TM3. Ao todo, o Funses 01 aportará R$ 250 milhões em startups.

O Fundo Soberano do Estado do Espírito Santo, hoje com quase R$ 1 bilhão em caixa, foi criado em 2019 com objetivo de fazer uma poupança para as futuras gerações. A intenção é utilizar os recursos arrecadados hoje com a exploração de petróleo e gás natural para promover desenvolvimento econômico no Estado. Investimentos estratégicos serão realizados ao longo dos próximos anos com a intenção de minimizar o impacto da queda de receitas da indústria do petróleo. O Funses, que foi colocado de pé pelo Bandes, é um desses investimentos. Outro, que deve ser anunciado nos próximos meses, terá foco em empreendimentos industriais de maior porte.

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