Publicado em 21 de novembro de 2019 às 17:35
O Espírito Santo teve saldo positivo de empregos em outubro deste ano, com a criação de 1.913 novos postos de trabalho. Esse é o melhor resultado para um mês de outubro desde a crise econômica, em 2014. Os dados são do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged). >
Ao todo, 28,9 mil pessoas foram contratadas no mês e 26,9 mil foram demitidas. Os setores que mais empregaram foram os de comércio e serviços, com 8,2 mil e 11,8 mil respectivamente. Já entre as áreas onde houve mais demissões do que contratações se destacam a indústria de transformação, a construção civil e a agropecuária. >
Os dados da pesquisa mostram ainda que os dez primeiros meses de 2019 tiveram um saldo de empregos maior do que em todo o ano passado. Neste ano, até outubro, houve 20,2 mil admissões a mais do que demissões. Em 2018, esse cálculo ficou em 14 mil. >
O setor de serviços foi o que mais se destacou, com a criação de mais de 11 mil novas vagas este ano até outubro. Entre os subsetores, os que mais geraram vagas no Espírito Santo em 2019 foi o de comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviços técnicos. O saldo nessa área foi de 5,5 mil novos vínculos.>
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Segundo o diretor executivo do Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies), Marcelo Saintive, os números são mais um sinal de que a economia está aquecida. "Nesses setores que têm puxado a alta no emprego té aqui, como serviços e comércio, a tendência é de que tenham saldo positivo também nos últimos meses de 2019", afirma. >
Além de terminar o ano com mais vagas criadas do que 2018, a expectativa é de que essa tendência de aumento se confirme em 2020. "As projeções do PIB para o ano que vem estão maiores. Se as refromas forem enfrentadas, tudo caminha para uma evolução", prevê Saintive.>
O presidente da Federação das Indústrias do Espirito Santo (Findes), Leo de Castro, avalia que o emprego é o ponto mais frágil da economia e, por isso, essa tendência de crescimento é promissora. "A economia como um todo está se recuperando. Esse é mais um indicador de que o país está no caminho do crescimento", diz. >
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