> >
Compra compartilhada de jet ski cresce no ES; saiba como funciona

Compra compartilhada de jet ski cresce no ES; saiba como funciona

Veículos estão caindo no gosto de turistas e praticantes capixabas, que se aproveitam do sistema de cotas para economizar e garantir a aventura e o lazer na água

Publicado em 13 de janeiro de 2024 às 08:35

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura
João Barbosa
Repórter / [email protected]

Cercado por belas praias, o Espírito Santo conta com diversas atrações para o verão, e uma delas está ligada à compra compartilhada de jet ski, veículo que vem ganhando força entre aqueles que querem aproveitar o verão no litoral capixaba. Sites especializados em lanchas e jet skis apontam que esse modelo de compra vem crescendo em diversos Estados, cenário em que a economia se movimenta, favorecendo também o turismo.

Mas vale realmente a pena? Quais são as vantagens? Quais as obrigações a empresa que cede o jet ski deve ter e o que o consumidor precisa fazer para garantir sua cota? A Gazeta explica no vídeo acima, confira.

“Hoje um jet ski está custando de R$ 100 mil a R$ 110 mil. O formato de compra compartilhada é a mais inteligente, já que ele é um bem que não é utilizado a todo momento [...] Sendo ele compartilhado, há uma utilização maior e, consequentemente, um custo de manutenção menor”, aponta Renato Rodrigues de Moraes, proprietário da Netuno Cotas Náuticas.

Compra compartilhada de jet ski cresce no ES; saiba como funciona

Como funcionam as cotas?

Jet ski compartilhado
Jet ski compartilhado: modalidade tem atraído capixabas. (Fernando Madeira)

As cotas funcionam da seguinte forma: se um jet ski custa R$ 100 mil, ele pode ser dividido em 10 cotas de R$ 10 mil cada uma. Sendo comprado por dez pessoas, cada indivíduo paga o valor equivalente, até mesmo de forma parcelada, e passa a ter acesso ao veículo nas datas previamente agendadas com a empresa que cede o jet ski.

Além disso, uma taxa de manutenção é cobrada mensalmente e o usuário paga o combustível conforme o que consumir em sua data de utilização. Os empresários explicam que os valores e os números de cotas podem variar de acordo com cada empresa e também conforme o modelo do jet ski.

“Essa é uma demanda que vem crescendo em nível mundial. O uso compartilhado é a forma mais inteligente de se ter um bem de alto custo. Isso pode ser feito com jet ski, com lancha, com helicóptero, com aviões, com casas de praia e isso tem sido feito até com ilhas”, exemplifica Renato.

Para garantir a compra da cota de forma segura, os profissionais indicam que o interessado busque informações sobre a reputação da empresa responsável, verificando em sites de reclamações, em rede sociais e também com pessoas que já tenham feito contrato com a empresa em questão. Dessa forma, os riscos de golpe diminuem e a aventura fica ainda mais prazerosa.

Alta demanda

Jet ski compartilhado
Busca por jet skis aumenta aos fins de semana. (Fernando Madeira)

E, para poder curtir o veículo, principalmente na época das altas temperaturas no Espírito Santo, fica o alerta: garanta a sua vaga com antecedência.

Aspas de citação

No fim do ano, entre novembro e dezembro, já vemos um crescimento. Em janeiro, é uma verdadeira explosão

Estevão Segovia
Proprietário da Sandes Naútica Marina
Aspas de citação

E Estevão tem uma grande expectativa em relação ao setor: “Eu acho que, nesses próximos anos, a parte náutica no Espírito Santo vai ter uma demanda de 30% a 40% a mais. Tem gente que vem não só para andar de jet ski, vem para aproveitar o visual, ver pessoas bonitas, e isso qualifica muito o crescimento da modalidade no Estado”.

Mas não basta apenas pagar o valor da cota e das outras taxas do jet ski. É importante salientar que existem regras para a utilização dos veículos.

“Inicialmente, tem que ter a carteira náutica e fazer o curso [de pilotagem] com a Capitania dos Portos, e aí, sim, está adequado para sair com o jet ski”, sinaliza o empresário, que explica, ainda, que todo esse processo pode ser resolvido em até uma semana.

Caso a compra da cota não seja interessante no momento, Estevão explica que o aluguel também é uma opção. “Aluguel de jet é trabalhado por hora. A base é de R$ 300 por hora alugada, e a diária custa, em média, R$ 1.400”, finaliza.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais