Publicado em 2 de outubro de 2019 às 17:13
Os cartórios do Espírito Santo já podem receber pagamentos das taxas com cartões de débito e crédito. A autorização foi dada pela Corregedoria Geral de Justiça do Espírito Santo. Até então, os cartórios só podiam receber pagamentos com dinheiro em espécie, cheques e, em alguns casos, transferência bancária. >
A mudança, no entanto, é facultativa. Isso significa que cada cartório poderá optar por aceitar, ou não, os pagamentos por meio dos cartões. Segundo o assessor jurídico do Sindicato dos Notários e Registradores do Estado do Espírito Santo (Sinoreg-ES), Caio Ivanov, a entidade busca parcerias com empresas para obter taxas mais baixas de utilização e incentivar os cartórios a se modernizarem.>
Sem dúvidas é uma tendência que vem para facilitar o recebimento de emolumentos (taxas) e dar mais segurança para o cartório e para o usuário. Dependendo do serviço prestado, uma quantia alta pode ser cobrada e a pessoa não vai precisar andar com aquele monte de dinheiro na rua, afirma. >
>
Somente no Espírito Santo existem cerca de 320 cartórios distribuídos nos 78 municípios que movimentam em média R$ 280 milhões anualmente. A possibilidade de receber através de cartões moderniza o processo além de permitir, por exemplo, o parcelamento via cartão de crédito de determinados serviços e valores.O cartório que vai decidir qual valor vai aceitar para o parcelamento, explica Ivanov. >
Atualmente, as taxas de serviço pelo uso do cartão nos cartórios não podem ser repassadas aos consumidores, mas o Sinoreg afirma que busca discutir junto às empresas que fornecem os serviços e a corregedoria para tentar um custo mais baixo para todos. >
As corregedorias em vários Estados estão tendo essa interpretação (de permitir pagamentos com cartões de crédito débito) para trazer mais comodidade para o usuário, diz. >
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta