Estagiária de Economia / [email protected]
Publicado em 24 de março de 2021 às 09:24
- Atualizado há 5 anos
Se você acompanha o Big Brother Brasil deve saber que uma das razões pelas quais os brothers e sisters mais brigam é a comida. Isso porque a alimentação dos participantes é dividida entre dois grupos: o VIP, que tem uma variedade de alimentos, e a Xepa, onde os preços altos dos alimentos limitam as opções dos participantes. >
O capixaba Arthur Picoli está na xepa há cinco semanas e tem reclamado bastante da falta de algumas opções na geladeira. A namoradora dele, Carla Diaz ▬ eliminada na última terça-feira (23) ▬ era uma das mais experientes em fazer as aquisições para evitar despensa vazia. >
Fora do reality, o alto custo da comida também é a realidade de muitos capixabas e brasileiros que já estão há quase um ano sentindo no bolso um aumento generalizado nos gastos com o mercado. >
A crise provocada pelo novo coronavírus continua afetando o preço dos alimentos. Arroz, carne, feijão, entre outros produtos ficaram mais caros. Para quem precisa se organizar, o BBB está cheio de dicas de economia doméstica que podem ser muito úteis para proteger o bolso. >
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A diferença é que lá no programa global os confinados fazem tarefas simples no dia a dia, como postar fotos nas redes, para ganhar estalecas (moeda digital) ▬ que não estão pareadas com o dinheiro brasileiro. Já na vida real, não é tão simples conquistar uma renda.>
O economista Antonio Marcus Machado aconselha que, assim como no reality, as compras de mercado devem ser feitas semanalmente. Para ele, essa é a melhor maneira de economizar, já que muitos produtos como frutas, verduras e carnes, costumam ter descontos no preço que variam de semana para semana, além de reduzir desperdícios.>
“Uma compra grande, feita para durar o mês todo, gera desperdício. Em vez de economizar, você compra mais do que o necessário. Comprando por semana, se tem um planejamento do que vai ser consumido naquele período.">
Para a economista doméstico do Incaper, Ana Paula Pereira de Castro, optar por mercadorias locais é uma ótima oportunidade de comprar produtos mais baratos e saudáveis. Diferente dos brothers que só podem fazer o mercado em um só lugar, o brasileiro tem muitas opções, por isso é preciso escolher direito. >
No programa, os participantes precisam se organizar para racionar a comida e optar por coisas mais baratas no mercado. Por isso, reunimos as dicas dos economistas para uma compra BBB: boa, bem nutritiva e barata.>
Fiuk e Juliette protagonizaram o debate sobre o cuscuz. A advogada defendeu a importância que o alimento tem na mesa de muitos brasileiros. E ela não estava errada em ressaltar as maravilhas desse produto.>
O cuscuz, assim como o milho, a canjica, e o fubá, são alimentos típicos da culinária brasileira e que, por ser nutritivo, podem ser uma ótima opção para quem quer substituir o arroz. Um pacote de 500 gramas custa por volta de R$ 1,59 a R$ 3 dependendo da marca. Mas o arroz pode ter uma rentabilidade maior. É preciso avaliar se dá para trocar.>
As frutas oferecidas no programa costumam seguir o que é mais produzido na estação. E essa é uma dica valiosa para quem quer economizar, já que tendem a ficar mais baratas. >
Outra dica é ficar atento ao que é produzido na sua região, e procurar comprar direto com o produtor. Eles costumam fornecer alimentos bem mais baratos do que nos mercados.>
No BBB, os participantes sempre conseguem comprar uma laranja para adoçar o dia e ter uma vitamina C. Mas aqui fora existem outras opções. Agora no outono, entre as opções são abacate, kiwi, pêssego, romã, entre outros.>
No programa, os brothers só têm uma opção de mercado. Mas essa é, na verdade, a melhor maneira de se fazer compras. É costume do brasileiro pesquisar os preços e ir em vários estabelecimentos procurando os produtos mais baratos. No entanto, isso pode ser um desperdício de tempo e de dinheiro, para quem vai de carro ou ônibus, e resultar em nenhuma economia.>
As carnes de “segunda” são a principal escolha quando o orçamento aperta, mas nem sempre elas valem mais a pena. Algumas opções podem acabar saindo mais caras, já que algumas peças podem demorar para cozinhar e gastar mais gás de cozinha. >
Para o economista Antonio Marcus Machado, o consumidor pode acabar sem percebendo gastando mais. "É uma economia que não gera saúde", afirma.>
O ovo é queridinho dentro e fora do BBB. É um ótimo substituto para a carne, tanto em nutrientes quanto em versatilidade. Além de ser barato, ele pode ser combinado de várias maneiras e ser servido em qualquer refeição. >
O pão no café da manhã é quase regra para o brasileiro. Mas esse produto também está ficando mais caro, por isso é preciso pensar em alternativas. >
Uma opção é substituir por frutas, como a banana da terra cozida. E para quem não abre mão, o jeito é deixar de lado o francês e optar pelo de forma, que é mais barato e costuma durar mais.>
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