Repórter / mmferreira@redegazeta.com.br
Publicado em 4 de novembro de 2025 às 20:04
A infecção misteriosa, que começou no Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória, chegou a 104 casos em investigação. Essa é a primeira vez que passa de cem o total de pessoas com suspeita de contaminação. De segunda-feira (3) para terça-feira (4), aumentou em oito a quantidade de situações em análise. Entre eles estão: 84 são colaboradores, 14 acompanhantes e seis pacientes. As informações foram divulgadas nesta terça-feira em boletim da Secretaria de Saúde do Espírito Santo (Sesa-ES). >
Os dados mostraram uma queda nas internações, saindo de seis para três. Conforme o documento, ocorreram duas altas no município da Serra e uma em Cariacica. Dos internados, dois permanecem na UTI e um em enfermaria. O restante segue apenas em acompanhamento. Entre as suspeitas em análise, nove deram positivo para o fungo histoplasmose, sendo um deles em ocorrência de internação.>
Na manhã desta terça-feira a pasta estadual informou que mais oito amostras enviadas a Fundação Oswald Cruz (Fiocruz) também confirmaram a presença de anticorpos do fungo. Na segunda-feira, a pasta estadual havia confirmado apenas um caso. A infecção é a principal suspeita de ser o causador do surto no centro médico. Conforme a Sesa, ele é geralmente encontrado em fezes de aves e morcegos.>
Apesar do número maior de investigações, os dados não estão relacionados a novas infecções, mas levam em consideração se as pessoas apresentam sintomas específicos do quadro avaliado e se elas estiveram na ala oncológica, setor onde a infecção pode ter começado, no período entre 20 de setembro e 22 de outubro.>
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Os sintomas
Quadro 1
► Ter febre
►Alteração em exames de raio-x do tórax
►Pelo menos um desses sintomas: tosse, dores muscular ou de cabeça.
Quadro 2
► Ter febre
► Pelo menos dois desses sintomas: tosse, dores muscular ou de cabeça
Na segunda-feira (27), primeiro dia de divulgação, eram 34 colaboradores e 7 acompanhantes analisados. Já na terça-feira (28) a quantidade já tinha aumentado para 69 pessoas em investigação, sendo 46 colaboradores, nove acompanhantes, oito pacientes e seis 'sem informação', que são pessoas que estariam com vínculo com o hospital sendo analisado. Na quarta eram 88 e quinta eram 90 suspeitos de infecção.>
Estão sendo testados 300 patógenos, como bactérias e fungos, no Laboratório Central do Espírito Santo (Lacen-ES) e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.>
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