Repórter / ana.saraiva@redegazeta.com.br
Publicado em 7 de julho de 2025 às 16:09
De Norte a Sul do Espírito Santo, os produtores rurais se preparam anualmente para a temporada de colheita do café. Seja do tipo arábica ou conilon, em meio aos grãos e xícaras cheias de cafezinho fresquinho ainda surge uma dúvida: afinal, o termo correto é “saco” ou “saca” de café? Spoiler: os dois existem, mas só um deles vale um bom dinheiro.
Paulo Schalders, engenheiro-agrônomo que atuou no Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), explica que o termo saca se refere a uma unidade de medida utilizada para todo tipo de grão no Brasil.
"Geralmente, uma saca de café contém 60kg de grãos já pilados e com umidade em torno de 12%", diz o engenheiro-agrônomo. Por ser uma palavra amplamente utilizada por produtores rurais, não há confusão para quem já trabalha no ramo cafeeiro, afirma Schalders.
No Espírito Santo, de acordo com o site do Centro do Comércio de Café de Vitória, o valor atual de uma saca (60kg) de café conilon produzido no Norte do Estado é de cerca de R$ 1,2 mil. Já uma saca de café arábica, produzido na região Sul e no Caparaó do ES, pode custar até R$ 2 mil.
Sendo assim, um saco de café pode se referir a outras duas possibilidades: ao recipiente utilizado para carregar os grãos, geralmente feito de juta, ou para falar de porções com outras quantidades de café que não totalizam uma saca, tipo a embalagem daquele cafezinho que você compra no mercado.
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