Publicado em 16 de julho de 2025 às 21:46
Glaydson Alvarenga Soares, conhecido como “Pajé”, foi condenado a 26 anos de prisão pelo homicídio qualificado de Felypy Antônio Chaves, ocorrido em 2022 no bairro Itararé, em Vitória. O réu, que já estava preso preventivamente, cumprirá a pena em regime inicialmente fechado.
O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (16), no Fórum Criminal de Vitória, e teve segurança reforçada após relatos de ameaças a autoridades durante o júri de outro envolvido no crime, no mês de maio.
As provas sustentadas pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) resultaram na condenação de Glaydson pelo crime de homicídio qualificado, com perigo comum e recurso que dificultou a defesa da vítima, o que resultou em uma pena de 24 anos de prisão, além do crime de posse ilegal de arma de fogo, com pena de dois anos de prisão e 10 dias-multa, à razão de 1/30 do salário mínimo na época dos fatos.
Walace Luiz dos Santos Souza, denunciado pelo mesmo crime, foi condenado em maio a 27 anos de prisão, sendo 24 anos pelo homicídio qualificado e três anos por porte ilegal de arma de fogo.
O caso tem ainda outros três réus, policiais militares, que aguardam julgamento de recurso junto ao Poder Judiciário. São eles:
Welquerson responde em liberdade por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os demais permanecem presos preventivamente.
Segundo o MPES, uma sexta pessoa foi excluída da denúncia, devido à retirada da denúncia de crime de organização criminosa.
Felypy Antônio Chaves foi morto no dia 21 de fevereiro de 2022, por volta da 01h34, ao lado da arquibancada do campo de futebol, no bairro Itararé.
No dia do crime, um carro com quatro pessoas e uma moto, com dois ocupantes, chegaram a uma rua próximo à Unidade de Saúde de Itararé. A moto teria sido utilizada para bloquear o tráfego.
Nas imagens do videomonitoramento obtidas pela investigação é possível ver que os quatro saem do veículo e seguem para a quadra, local do homicídio. As câmeras também registram os tiros. Logo depois, seis pessoas deixam o local.
A reportagem tenta localizar a defesa de Glaydson Alvarenga Soares e o espaço segue aberto.
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