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As cidades do Espírito Santo crescem em um ritmo nem sempre acompanhado por obras de urbanização. Problemas como falta de rampa para cadeirantes ou de calçadas são observados em todo o Estado, com índices expressivos, particularmente, na Região Metropolitana, que concentra boa parte da população capixaba. Um exemplo é que quase metade dos moradores de ruas não pavimentadas é da Grande Vitória.
Das 2.732.299 vias sem pavimentação, 48,79% estão localizadas nos sete municípios que compõem a região. As cidades de Vila Velha e Cariacica, com 14% cada, são as que apresentaram os maiores indicadores. Os dados são do Censo 2022, divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobre as características urbanísticas do entorno das moradias.
A ausência de calçamento também é um problema enfrentado pela maioria dos moradores da Grande Vitória. Na região, a condição foi constatada em 53,73% de ruas e avenidas sem calçadas — Cariacica (17,56%) e Vitória (11,75%), em destaque.
Em alguns pontos, a calçada até existe, mas, junto dela, obstáculos. Na Região Metropolitana, as obstruções à circulação de pedestres representam quase 53%.
Do total de vias sem rampa para cadeirantes, 51,72% estão na Região Metropolitana e a Serra se sobressai nesse quesito, com 16%. Mas o IBGE traz um dado que indica algum avanço nessa área: no Censo 2022, das 3,3 milhões de pessoas residentes em locais com características urbanas no Espírito Santo, 62,4% moravam em vias sem acesso para cadeirantes. No levantamento de 2010, esse índice chegava a 94,6%.
Nesse aspecto, a Grande Vitória também se distingue positivamente. Das vias com rampa para cadeirantes, 77,8% estão na região e Vila Velha apresenta o melhor desempenho, com 28% das ruas e avenidas com estrutura adequada para pessoas em cadeiras de rodas. Outro destaque é a sinalização para bicicletas. Das vias sinalizadas no Espírito Santo, 78,3% estão na Região Metropolitana.
Nos quesitos avaliados pelo IBGE, constam ainda dados sobre iluminação pública, circulação de veículos e arborização. O levantamento aponta o que existe e o que não existe e também registra o que não foi declarado durante o censo.
O índice de moradores em vias com iluminação pública no total do Estado, segundo o IBGE, atingiu 97,9% — um crescimento de 1,4 ponto percentual em comparação ao levantamento anterior. Um pouco mais da metade dos moradores do Estado vive em ruas arborizadas, representando 55,9% da população. Já a estrutura viária para veículos foi retratada, pela primeira vez em 2022, considerando a capacidade máxima de circulação da via. Para 2,9 milhões de pessoas (89,9%), essa capacidade era de caminhões ou ônibus.
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