Publicado em 10 de dezembro de 2025 às 19:22
O ano de 2024 foi marcado por uma estabilidade maior nos relacionamentos no Espírito Santo. Segundo as Estatísticas do Registro Civil, divulgadas nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado registrou aumento no número de casamentos, enquanto houve queda na quantidade de divórcios em comparação ao ano anterior. >
Enquanto o número de divórcios no Brasil pouco mudou (2,8%), no Espírito Santo a redução foi de 16,4%. Ao todo, foram concedidos 6.288 divórcios no Estado em 2024, contra 7.523 em 2023.>
A taxa geral de divórcios no Estado foi de 2,1 separações para cada mil habitantes com mais de 20 anos, índice inferior à média nacional, que foi de 2,7 para cada mil. O estudo também revelou que os casamentos capixabas que chegam ao fim duram, em média, 13,2 anos – tempo que vem diminuindo ao longo das últimas duas décadas.>
Na contramão das separações, o registro de novas uniões cresceu. Foram realizados 22.747 casamentos em 2024, um aumento de 1,7% em relação a 2023. Esse volume coloca o Espírito Santo com a quinta maior taxa de nupcialidade do país: 6,9 casamentos para cada mil habitantes com 15 anos ou mais.>
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O perfil dos noivos também está mudando. A idade média ao se casar subiu para 30,5 anos para os homens e 28,4 anos para as mulheres. Além disso, houve crescimento nos casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Enquanto as uniões heteroafetivas cresceram 1,7%, os homoafetivos deram um salto de 5,9%, totalizando 179 registros no ano.>
Quando o divórcio envolve casais com filhos menores de idade, a justiça capixaba tem priorizado a responsabilidade conjunta. A guarda compartilhada, que já representava 55,9% das sentenças em 2023, subiu para 59,2% em 2024, consolidando-se como a principal modalidade no Estado. Em paralelo, a proporção de guardas concedidas exclusivamente às mães caiu de 39,1% para 36,4%.>
Entretanto, há cada vez menos nascimentos no Estado. Seguindo uma tendência observada em todo o Brasil, o Espírito Santo registrou 49.894 nascidos vivos em 2024, uma redução de 4,5% na comparação com o ano anterior.>
O levantamento do IBGE também mapeou que o número de óbitos no estado subiu 2,1%, chegando a 27.690 registros.>
Um dado positivo, contudo, refere-se à redução das mortes por causas não naturais (como homicídios, acidentes de trânsito e suicídios). Esse tipo de óbito caiu de 5,2% para 4,9% do total – o terceiro menor percentual do Brasil. Apesar da queda, a violência e os acidentes continuam atingindo mais ao público masculino: 84,3% das vítimas fatais por causas não naturais eram homens.>
Houve, porém, uma leve melhora no cenário para homens jovens (15 a 24 anos), cuja proporção de mortes por causas externas caiu de 44,3% para 43,4%.>
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