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Inquérito sorológico mostra avanço da Covid-19 pelo interior do ES

Inquérito sorológico mostra avanço da Covid-19 pelo interior do ES

A terceira fase da pesquisa, divulgada neste sábado (13) pela Secretaria de Saúde, apontou um aumento de 714% no número de casos do novo coronavírus fora da Grande Vitória

Publicado em 13 de junho de 2020 às 13:23

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Prefeitura confirma segunda morte por Covid-19 em Linhares
Coveiros carregam caixão de pessoa morta pela Covid-19 em Linhares. (Eduardo Dias/TV Gazeta)

resultado da terceira fase de investigação da disseminação do novo coronavírus no Espírito Santo mostrou um aumento no número de casos no interior do Estado. Os dados de extensão do inquérito sorológico apontam que o número de pessoas contaminadas passou de 6 mil, na primeira etapa, para 51 mil na mais recente, divulgada neste sábado (13). 

Os dados mostram que, em todo o Estado, 295.773 mil capixabas tiveram contato com o vírus. A pesquisa de testagem foi realizada em 19 municípios, entre os dias 08 e 10 de junho. A quarta e última fase deve ocorrer entre os dias 22 e 24 de junho. 

Inquérito sorológico mostra avanço da Covid-19 pelo interior do ES

De acordo com a terceira etapa do inquérito sorológico, há 2,53% de prevalência de casos da doença entre a população do interior do Estado.  Na primeira etapa, esse índice foi de 0,32%.

"Essa ascensão de número de casos demonstra uma ampla velocidade de transmissão da doença e também que uma parcela importante da população já teve contato com o vírus. É um crescimento de 714% do número de casos da primeira fase em comparação com a terceira", observou o secretário de Saúde, Nésio Fernandes. Na Grande Vitória, a prevalência era de 2,79% no primeiro inquérito e, agora, está em 8,88%.

TAXA DE TRANSMISSÃO 

Outro ponto preocupante é quanto a de taxa de transmissão do vírus. No Estado em geral, a taxa está em 1.6.  Quando feita análise por regiões, o interior tem uma taxa de 2.1, e a Grande Vitória, 1.5.

O secretário de Saúde explicou que uma possível segunda onda da doença na Grande Vitória pode ter comportamento diferente desta primeira, devido à influência dos casos no interior do Estado. 

"O melhor modelo para imaginar e simular o comportamento da onda da Covid-19 não é onda da praia, mas sim da onda em alto mar. Estamos vendo uma onda mais desenhada, explícita e definida  na Grande Vitória e outra onda que se desenvolve em direção ao interior do Estado, com três semanas de diferença. Precisamos traduzir a possibilidade de uma segunda onda na Grande Vitória, que, se ocorrer, pode ter comportamento diferente das características de crescimento do platô (pico) da curva [atual], devido aos casos do interior", afirmou Nésio Fernandes. 

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