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Hospital de Colatina também adere a carrinhos elétricos para crianças

Hospital de Colatina também adere a carrinhos elétricos para crianças

Ideia surgiu quando equipe médica notou que os pequenos chegavam com medo do procedimento; psicóloga avalia que iniciativa beneficia não só os pequenos, como toda a família

Publicado em 26 de outubro de 2023 às 16:28

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Mariana Lopes
Repórter / [email protected]

As horas que antecedem uma cirurgia são de tensão e preocupação, sobretudo se o paciente for uma criança. Para amenizar essa aflição, a equipe médica do Hospital São José, em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, resolveu adquirir um carrinho elétrico que leva os pequenos até à sala de operação, com o intuito de realizar um atendimento mais humanizado e lúdico. Uma iniciativa bem parecida também ocorre em Vila Velha, conforme já mostrado em A Gazeta.

Tudo começou quando os médicos notaram que as crianças chegavam ao hospital com receio do procedimento, o que também deixava os pais dos pequenos angustiados. A partir daí, o carrinho elétrico foi adquirido para deixá-los relaxados antes da sedação. 

O mini veículo é usado ainda no momento pré-cirúrgico. Durante a preparação, algumas crianças até se fantasiam de personagens famosos – como o pequeno Kauan, de 4 anos, que saiu pelos corredores da unidade fantasiado de Batman. A atividade é inteiramente controlada por enfermeiros ou médicos. 

Hospital adota carrinho elétrico no pré-cirúrgico de crianças no ES
Pequeno Kauan, de 4 anos, foi para o centro cirúrgico fantasiado de Batman. (Wando Fagundes)

"Ajudou bastante o clima e a humanização do atendimento aqui no centro cirúrgico. Hoje a gente até já incorporou uns personagens, umas capinhas do Batman. Elas estão menos ansiosas e mais confiantes quando recebem a presença do médico", disse o anestesista Edvaldo Casoti Júnior. 

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Ela [a criança] entrando no nosso mundo, de uma forma mais lúdica, ela passa a confiar mais na gente e em todas as metodologias de indução da anestesia [...]. Elas passam aceitar de uma forma mais fácil, menos traumática, o processo da anestesia 

Edvaldo Casoti Júnior
Médico anestesista 
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Em entrevista à repórter Carolina Silveira, da TV Gazeta, a psicóloga Natália Fadini frisou que a brincadeira não beneficia apenas os pequenos, como toda a família. 

"Os pais ficam mais tranquilos, mais à vontade e isso também estreita o vínculo com a equipe. A gente vê essa diferença no próprio relato das crianças, né? Por ter o lúdico, por ter o brinquedo, o ambiente se torna um pouco mais dentro da realidade da criança", comentou. 

Com informações de Carolina Silveira, da TV Gazeta

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