Repórter de Cotidiano / [email protected]
Publicado em 24 de setembro de 2021 às 20:26
Se você já recebeu mensagem de Whatsapp de um suposto amigo ou parente pedindo dinheiro, clicou em link que prometia uma assinatura gratuita da Netflix ou recebeu comandos para atualizar o aplicativo do banco de um número desconhecido, cuidado, pois pode ter sido alvo de bandidos.>
Essas têm sido algumas das estratégias adotadas por bandidos para aplicar golpes virtuais no Espírito Santo. De acordo com o Painel de Crimes Contra o Patrimônio do governo do Estado, os casos de fraude e estelionato aumentaram 49,7% em comparação com 2020. Com esse crescimento, foram registrados neste ano quase duas vezes mais golpes do que roubos em vias públicas.
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Nos primeiro oito meses de 2021, a ferramenta registrou quase 20 mil crimes de estelionato. De janeiro a agosto de 2020 foram 13, 3 mil. Em todo o ano de 2019, foram pouco mais de 12 mil, o que demonstra o crescimento dessa modalidade durante o período de pandemia.
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Em comparação, os roubos de rua somaram 11,8 mil ocorrências neste ano, quase metade do número de estelionatos. Já em 2019, ano anterior à Covid-19, a tendência era inversa: houve quase três vezes mais roubos nas ruas que golpes.
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O titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos, delegado Brenno Andrade, confirma que as ações aumentaram, principalmente, no período da pandemia, quando as pessoas passaram a usar mais a internet, seja no celular ou computador.
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Segundo ele, a prática mais comum está relacionada a contas falsas no Whatsapp. Usando uma foto da vítima, o estelionatário se identifica para parentes ou amigos e relata que está com número novo. Na conversa seguinte, o golpista pede dinheiro. >
Brenno Andrade
DelegadoQuanto às ações da polícia, Andrade destaca que a delegacia trabalha com a prevenção, conscientizando as pessoas sobre a existência dos crimes, a importância de verificar informações antes de transferir dinheiro ou acessar informações sem a checagem.>
"Mais de 80% desses crimes ocorrem por falta de atenção. A gente desenvolve esse trabalho de conscientização. Ocorrendo o crime, a polícia atua na repressão, na busca de identificar os autores do delito", explica.>
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