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Dia do Amigo: quando a pandemia acabar, quais você vai querer reencontrar?

Dia do Amigo: quando a pandemia acabar, quais você vai querer reencontrar?

Em entrevista ao CBN e a Família, a psicóloga Adriana Müller comenta sobre os relacionamentos voluntários e harmoniosos entre pessoas com objetivos semelhantes

Publicado em 20 de julho de 2021 às 17:20

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Dia da Amizade
Em meio a pandemia, não tem sido simples manter muitas das amizades. . (Reprodução/Pexels )

O Dia do Amigo é comemorado nesta terça-feira (20) no Brasil. Em meio a pandemia, não tem sido simples manter algumas das amizades, já que uma das medidas de segurança mais recomendadas é o distanciamento social. Neste momento, a tecnologia tem se mostrado uma grande aliada à espera do reencontro repleto de abraços físicos e muito carinho. Mas será que as amizades se mantiveram inabaladas com a pandemia do novo coronavírus ou tiveram seus conceitos analisados?

Segundo a psicóloga Adriana Müller, a amizade é composta por relacionamentos voluntários e uma relação harmoniosa entre pessoas com objetivos semelhantes.  "A relação da amizade ocorre sempre mais pelo lado da sinceridade do que pelo lado da hierarquia e relações de interesses iguais, sejam esses pelos esportes iguais, músicas", descreve. 

Adriana também destaca que, com a pandemia do novo coronavírus, muitos indivíduos se viram perguntando: "O que é amizade?", "quais são as principais características fazem um bom amigo?". E até mesmo revendo alguns conceitos de antigos companheiros.

"Depois que passamos um período tão extenso sem a companhia de determinados amigos, começamos a rever se esses nos faziam falta, ou se poderiam deixar de ser uma escolha de nosso tempo, no lugar disso, muita lista de amigos passou a ser mais extensa, a partir de reencontros proporcionados pela saudade que surgiu no isolamento, além de novos amigos", diz emocionada.

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Algumas pessoas que passamos a conviver melhor durante a pandemia também se mostraram ótimos amigos. Reconhecer  quem são os nossos amigos é muito importante para nós 

Adriana Müller
Psicóloga e comentarista do CBN e a Família
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Antes da pandemia, segundo a psicóloga, existia uma frequência maior dos encontros, pois amigos de verdade sempre possuem um espaço a mais em nossas agendas, mas quando a pandemia ocupa esse espaço, ficamos "órfãos". "Acabamos ficando por muito tempo órfãos com a perda do contato desses amigos que tanto estimávamos e queríamos por perto, mas agora, com o aumento da vacinação estamos conseguindo retomar aos poucos o contato e a harmonia", explica. 

De acordo com Adriana, desde o início da pandemia, no ano passado, os encontros virtuais que ficaram muito comuns, mas nada se compara a convivência e a consolidação dos encontros físicos. São relações marcadas pela efetividade. "Os amigos são parte importante na nossa vida, o seu papel é de grande importância e relevância. Como somos seres sociais essas relações são necessárias nas nossas vidas", acrescenta. 

A psicóloga finaliza destacando a importância e recomendação das organizações de Saúde de estar atento à quantidade de pessoas nos encontros, de  preferência em lugares abertos e arejados, com o distanciamento sempre que possível. "Sei que estamos na grande euforia de retomar os encontros presenciais, repletos de abraços calorosos e beijos, mas devemos tomar todos os cuidados necessários, pois o vírus ainda está em circulação pela nossa sociedade, além de se possível, vamos nos encontrar  aos poucos, para não ter uma grande aglomeração, mas com carinho sempre", finaliza. 

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