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Publicado em 1 de outubro de 2025 às 10:41
A cineasta capixaba Bárbara Marques, presa nos Estados Unidos desde o último dia 16, pode ser deportada ainda nesta quarta-feira (1º). A informação foi divulgada pelo marido dela, o também cineasta Tucker May, em uma publicação nas redes sociais. Segundo ele, a deportação foi agendada pelo Immigration and Customs Enforcement (ICE) – Serviço de Imigração e Controle de Aduanas – mesmo após a Justiça do país norte-americano reconhecer oficialmente o pedido de reabertura do processo para mantê-la residindo no país.>
Tucker disse na publicação que, enquanto o processo sobre a permanência de Bárbara nos EUA é analisado pela Justiça, a capixaba não poderia ser legalmente deportada. O norte-americano afirma que, apesar disso, o ICE teria transferido a cineasta ao centro de detenção de Alexandria, na Louisiana, de onde ela embarcaria para o Brasil – o que, de acordo com ele, violaria a lei federal. Veja abaixo o post dele no Instagram:>
Ele pede que todos se mobilizem em uma “tempestade de ligações e e-mails” aos representantes da Louisiana, solicitando que a deportação de Bárbara seja suspensa até a conclusão do julgamento nos Estados Unidos.>
Natural de Vitória, no Espírito Santo, Bárbara vive nos Estados Unidos e é casada com o americano Tucker May. Ela estava acompanhada de um advogado, abrindo o processo de solicitação do Green Card, quando foi detida logo após um encontro com agentes de imigração no ICE, no Centro de Los Angeles.>
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O marido da capixaba disse que os atendentes do órgão afirmaram que tudo estava correto com a documentação do casal, mas pouco tempo depois um funcionário disse que a impressora havia quebrado, fazendo com que Bárbara se separasse de seu advogado e fosse levada sob custódia.>
Tucker afirmou que a prisão teria sido motivada por uma audiência judicial de 2019, sobre a qual Bárbara não havia sido notificada. A capixaba foi então encaminhada ao Centro de Detenção de Adelanto, na Califórnia, o que dificultou o contato com seu advogado.>
O caso tem gerado mobilização no Brasil, principalmente no Espírito Santo. A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa capixaba já enviou ofício ao Itamaraty, pedindo que o governo federal atue diplomaticamente para evitar a deportação.>
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