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Área onde pedra rolou e atingiu casa em Vitória não era de risco, diz Defesa Civi

Área onde pedra rolou e atingiu casa em Vitória não era de risco, diz Defesa Civi

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Vitória, Jonathan Jantorno, o volume de chuva na capital nas últimas 72h foi o principal responsável pelo deslizamento na Rua Barão de Monjardim, próximo ao Parque Municipal da Gruta da Onça

Publicado em 26 de outubro de 2020 às 18:29- Atualizado há 4 anos

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Deslizamento atingiu um prédio no final da rua Barão de Monjardim, em Vitória
Deslizamento atingiu um prédio no final da rua Barão de Monjardim, em Vitória. (Leitor)

O local no Centro de Vitória onde uma pedra rolou e atingiu uma casa deixando uma criança ferida no último sábado (24) não era considerado área de potencial risco. A afirmação é do coordenador da Defesa Civil de Vitória, Jonathan Jantorno, em entrevista ao programa CBN Cotidiano nesta segunda-feira (26). Segundo ele, o volume de chuva na capital nas últimas 72h foi o principal responsável pelo susto da família na Rua Barão de Monjardim, próximo ao Parque Municipal da Gruta da Onça.

No momento do deslizamento, estavam na casa a criança de seis anos – que foi socorrida para um hospital –, além da mãe e da avó, que não precisaram de atendimento médico. 

"Fomos ao local ontem (domingo) para poder identificar possíveis causas do deslizamento e verificamos que é uma área acidentada, porém não se tratava de uma área de risco. Mas o acumulado de chuva em pouco tempo encharcou muito o solo, e a consequência disso é a movimentação que aconteceu na região", disse, em entrevista ao jornalista Fábio Botacin, da CBN Vitória.

Apesar da antiga classificação, a Defesa Civil do município agora, após o deslizamento, passa a considerar o local como de potencial risco.

"Como a área foi bastante danificada, iremos concluir o laudo ainda durante a semana e estamos encaminhando para a secretaria de obras um pedido de intervenção imediata através de obras de contenção", completou o coordenador.

Jonathan Jantorno ainda explicou que houve uma movimentação de massa, composta por terra, vegetação e pedaços de bloco. Segundo ele, na parte de trás das moradias, há uma formação de drenagem natural que gerou a retenção de água da chuva. No local, há um edifício de quatro andares e um imóvel de dois andares. Ao todo, três famílias moram nos dois prédios. Há também um bar e um escritório de advocacia.

Ao todo, segundo o coordenador, são 25 as áreas de risco na capital. A recomendação da Defesa Civil é que enquanto durar o período de chuvas, os moradores das áreas abriguem-se em locais seguros.

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